10 queridos artistas brasileiros que foram adotados, muitos não conheceram os pais biológicos
28/03/2024 às 20h55
Os 10 artistas dessa lista acabaram adotados e conquistaram o estrelato e o carinho do público, além de terem realizado grandes feitos
Em pontos cruciais, as biografias de artistas podem se mostrar polêmicas e inesperadas. Uma das áreas mais delicadas está ligada às origens.
Especialmente quando os artistas descobrem que não foram criados por seus pais biológicos devido a várias circunstâncias, alguns por questões socioeconômicas, outros devido a incidentes trágicos.
Em geral, os relatos envolvendo filhos adotivos destacam a importância do ato de acolhimento. Confira na lista 10 casos sobre os quais muitas pessoas não tinham conhecimento:
Silvia Abravanel
A segunda filha de Silvio Santos foi adotada logo após seu nascimento, em 1971, ainda durante o primeiro casamento do apresentador, que já tinha uma filha biológica (Cintia) com sua então esposa, Maria Aparecida Vieira (Cidinha).
Desejando expandir a família, o casal optou pela adoção, uma vez que Cidinha enfrentava dificuldades para ter outro filho biológico.
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Infelizmente, devido a um câncer no estômago, a primeira esposa de Silvio faleceu aos 39 anos, quando Silvinha (como é conhecida) tinha apenas seis anos. Dois anos depois, o pai revelou a verdade à filha “do coração”, como ele mesmo a definiu.
Clodovil
Nascido em Catanduva, interior de São Paulo, o apresentador (1937-2009) foi adotado ainda bebê por um casal de imigrantes espanhóis, Domingo Hernández e Isabel.
Por um erro do cartório, foi registrado como “Clodovir”. O pai adotivo tinha uma loja de tecidos na cidade de Floreal (SP), onde Clodovil teve seu primeiro contato com a moda.
Gostava tanto que fazia sugestões de vestuário à mãe, às tias e primas. Foi por meio de uma tia que soube de sua adoção, mas nunca revelou aos pais que sabia do fato.
Joana Fomm
A atriz teve o início de sua vida marcado pela tragédia aos quatro anos de idade, com as mortes trágicas da mãe e da irmã, vítimas de uma enchente em Belo Horizonte (MG), cidade onde nasceu em 1939.
Seu pai, o jornalista e escritor José Honório de Almeida, não tinha condições financeiras para criá-la e a entregou para um casal de tios, o também jornalista Artur Fomm e sua esposa, Alice.
Joana só teve a confirmação de sua adoção aos 13 anos. Sua mãe biológica já estava falecida quando, aos 20, voltou a conviver com o pai, tendo reencontrado ele em um concurso de poesia.
Entretanto, o falecimento de José Honório, cerca de um ano depois, interrompeu a aproximação. O impacto foi tão grande que agravou um quadro depressivo enfrentado por Joana desde a adolescência. Ela precisou recorrer à psicanálise para superar a perda.
Milton Nascimento
Também conhecido pelo apelido Bituca, o cantor e compositor é filho da empregada doméstica Maria do Carmo do Nascimento, abandonada pelo namorado que a engravidou. Ele acabou registrado apenas pela mãe.
Acabou sendo criado inicialmente pela avó materna, já que Maria do Carmo faleceu de tuberculose quando Milton tinha apenas dois anos.
Seus pais adotivos acabaram sendo dois patrões de sua avó (que também era empregada), a professora de música Lília Silva Campos e seu marido, Josino Campos, dono de uma estação de rádio, que lhe contaram a verdade desde o início.
Nascido em 1942 em uma comunidade no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, passou sua infância e adolescência na cidade mineira de Três Pontas.
Em 2016, Milton adotou seu único filho, Augusto Kesrouani Nascimento (nascido em 1993), que hoje é seu empresário.
Gonzaguinha
Registrado como filho pelo músico Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, e pela cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha (1945-1991), era natural do Rio de Janeiro.
Ficou órfão de mãe aos dois anos e acabou criado pelos padrinhos, Henrique e Dina Xavier.
Mesmo tendo uma relação distante com o pai, a quem via apenas esporadicamente, acabou indo morar com ele aos 16 anos para completar os estudos, mas era tratado como “bastardo” pela então esposa de Luiz Gonzaga, Helena.
Marcos Paulo
Paulistano criado no bairro do Bixiga, o ator e diretor Marcos Paulo Simões (1951-2012) não conheceu o pai e perdeu a mãe biológica já no parto.
Acabou sendo acolhido pelo ator, produtor, diretor e novelista Vicente Sesso, vizinho de sua família e com quem desenvolveu sua vocação profissional.
Antônia Fontenelle
Última esposa de Marcos Paulo, a atriz e apresentadora foi a 13ª filha da piauiense Adelaide, que ajudou na construção de Brasília (DF), onde Antônia nasceu em 1973.
Entretanto, ela nunca conheceu o pai biológico e acabou entregue à adoção pela mãe, a quem conheceu de fato somente aos 15 anos – aos 10, tomou conhecimento de que acabou adotada.
Contudo, herdou o sobrenome da mãe adotiva, Luzia Fontenelle de Britto, que criou Antônia na cidade de Parnaíba (PI).
Emílio Santiago
O artista (1946-2013) nasceu em uma família humilde e acabou adotado já aos seis dias de vida. Posteriormente, ele teve a oportunidade de conhecer o pai biológico.
Assim, a pedido da mãe adotiva, Ercília (falecida em 2006), pensou em acolher uma criança para repetir o nobre gesto, mas não conseguiu realizar esse desejo.
Léo Maia
Assim, embora nunca tenha acabado adotado legalmente, o músico Márcio Leonardo Maia Gomes da Silva, nascido em 1974 no Rio de Janeiro, acabado criado como um filho pelo lendário cantor Tim Maia (1942-1998).
Entretanto, fruto de outro relacionamento de Geisa Gomes da Silva, ex-mulher de Tim, Léo soube da verdade somente aos 17 anos.
Mr. Catra
O destino de Wagner Domingues Costa (1968-2018), o nome de batismo do artista Mr. Catra, nascido no Morro do Borel, no Rio de Janeiro, começou a mudar quando ele passou a acabar criado pelos patrões de sua mãe.
Assim, a doméstica Elza Costa, o casal Gracy e Edgard Luiz Pinaud, que moravam no Alto da Boa Vista, mais precisamente na Rua Dr. Catrambi, origem de seu nome artístico.
Contudo, além da vida confortável, os pais adotivos do artista lhe deram uma educação privilegiada, que lhe permitiu se tornar poliglota (era fluente em inglês, francês, alemão, hebraico e grego).
Autor(a):
Bruna Alves
Eu sou Bruna Alves, redatora de notícias da televisão e celebridades desde 2016, com passagens em alguns sites da área ao logo desse tempo. No FATOS DA TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, relembrando acontecimentos passados da TV e dos famosos, mas também deixando os leitores atualizados com assuntos da atualidade.