Estrela de Chocolate com Pimenta enfrentou diagnóstico de doença e sumiu das novelas

No começo dos anos 2000, Priscila Fantin foi considerada uma das principais estrelas das novelas da Globo. Chamando a atenção do público pela sua beleza e talento, a atriz teve a oportunidade de emendar trabalhos em papéis de destaque na emissora.

Ela pode ser vista atualmente no ar como a vilã Olga de Chocolate com Pimenta. Logo em seguida, a estrela repetiu a parceria com Walcyr Carrasco protagonizando Alma Gêmea (2005). Dois anos depois, ela voltou a estrelar uma novela do autor, dessa vez, Sete Pecados.

Essa sequência de trabalhos, no entanto, acabou desgastando bastante Priscila, a ponto de ela pedir um período de descanso à Globo. Depois de Sete Pecados, ela fez apenas pequenas participações em séries e realities da emissora e estreou como apresentadora na TV paga. O seu retorno aos folhetins ocorreu apenas em 2010, quando foi escalada para Tempos Modernos.

Priscila Fantin se afastou das novelas. (Foto: reprodução)

Atriz se afastou das novelas após descobrir depressão

Essa volta de Priscila Fantin, no entanto, não marcaria uma nova sequência de trabalho da atriz em novelas. Ela seguia diminuindo o ritmo de trabalho, até revelar que esse afastamento se deu por conta de uma doença: a famosa teve de enfrentar a depressão.

“É muito difícil você reconhecer que está em depressão. Eu não sabia porque não tinha informações sobre a doença. É importante a gente falar cada vez mais e trazer esclarecimentos”, falou a estrela em recente entrevista. “Temos que acabar com esse preconceito de que quem faz terapia é maluco e, principalmente, de que quem precisa tomar remédio para a cabeça funcionar também é”, completou.

Hoje aos 39 anos, Priscila Fantin está afastada das novelas desde 2016, quando fez Êta Mundo Bom. Ela confessa não ter planos de voltar tão cedo aos folhetins, mas não descartou essa possibilidade. “Não tenho planos, mas também nada contra. Se for para voltar, eu volto. Mas eu passei por algumas situações na minha vida que me fizeram priorizar a minha autonomia. Os trabalhos têm que conseguir conversar com essa minha forma de lidar com o dia a dia, com o meu ritmo. Isso faz parte de prezar pela minha saúde mental”, afirmou.