Cachorro, computador e desfile de Carnaval: o que a Globo escolheu para o primeiro BBB seria impossível atualmente

04/01/2023 às 20h30

Por: Renan Santos
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Participantes do primeiro BBB tiveram algumas regalias. (Foto: reprodução)

O BBB é um reality que evoluiu bastante em vários aspectos na Globo com o passar dos anos. Por isso, é curioso analisar algumas coisas que a emissora promoveu na primeira edição do programa e que seriam praticamente inviáveis nos dias atuais, 20 anos após a estreia da atração.

Na primeira edição, a emissora ainda parecia preocupada em não deixar os participantes tediosos, e dessa forma, os brothers tiveram algumas regalias para passar o tempo dentro do confinamento. O artista plástico Adriano, por exemplo, recebeu telas e tintas da produção para realizar suas obras de arte dentro da casa.

Já a videografista Estela chegou a ganhar uma filmadora, uma máquina fotográfica e até um computador (sem acesso à internet) para ter a chance de mostrar o seu trabalho como fotógrafa. E foi a partir dessa ideia de oferecer materiais e equipamentos para que os participantes pudessem se distrair e expressar sua arte que Kleber Bambam criou a famosa boneca Maria Eugênia, que se tornou um dos símbolos do modelo e do próprio programa.

Elenco do BBB1. (Foto: reprodução)

Elenco do BBB1. (Foto: reprodução)

Desfile de Carnaval e cachorro no BBB

Algo que ocorreu na primeira temporada do BBB e que até chegou a se repetir em mais duas edições, foi a possibilidade de alguns participantes deixarem o confinamento por algumas horas para curtir o Carnaval.

No BBB1, a dupla que recebeu essa oportunidade foi a cantora Cristiana e o próprio Bambam, que desfilaram na Sapucaí pela escola Mocidade Independente de Padre Miguel. Essa atitude seria praticamente inviável nos dias atuais, pela dimensão que o reality tomou e a preocupação redobrada da Globo com a interferência externa.

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Outra novidade da primeira temporada do programa que fez a alegria dos participantes foi a entrada de um cachorro no confinamento: a cadela Molly, que havia sido resgatada nas Ruas do Rio de Janeiro e chegou a ficar 15 dias na casa.

A decisão de colocar um pet dentro do confinamento atualmente é algo inviável também pela dimensão que o reality tomou e pelo risco do animal sofrer maus tratos em rede nacional, o que causaria uma tremenda dor de cabeça para a emissora.

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