Atriz da Globo fez desabafo emocionante ao revelar que já foi abusada: “Começou a esfregar”

27/01/2023 às 11h50

Por: Wellington Silva
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Atriz da Globo fez desabafo emocionante ao revelar que já foi abusada (Foto: Reprodução)

Deixando todos chocados, atriz da Globo relatou um caso de abuso sexual que sofreu quando era criança

Maria Eduarda de Carvalho, atualmente com 39 anos, usou seu Instagram para relatar um abuso sexual que sofreu na infância. A artista desabafou sobre o trauma que vivenciou aos 12 anos e que ainda deixa marcas na sua vida.

Segundo Maria Eduarda, o abusador era um “homem de família”, cristão e tinha mais de 40 anos. O agressor frequentava livremente a casa da atriz e a assediou duas vezes.

Maria Eduarda de Carvalho atriz de Cara e Coragem (Foto: Reprodução)

“Um dia ele me surpreendeu sozinha na sala, enfiou a língua no meu ouvido e chupou a minha orelha. Eu, completamente atordoada, não consegui oferecer resistência”, contou a atriz em seu relato.

Em outra ocasião, o agressor abusou atriz enquanto ela dormia. Após uma festa de família, Maria Eduarda acordou com ele apalpando seus seios. “Quando eu entendi o que tava acontecendo, eu me virei de bruços pra interromper aquele toque. Ele subiu em cima de mim e incompreensivelmente excitado, começou a esfregar o corpo dele contra o meu com força. Aí eu gritei. Eu berrei pela minha mãe, que veio ao meu socorro”, desabafou ela.

 

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Maria Eduarda de Carvalho atriz de Cara e Coragem (Foto: Reprodução Instagram)

O motivo para revelar o abuso sofrido:

Maria Eduarda afirmou que sentiu a necessidade de compartilhar sua história após a fala de Jair Bolsonaro sobre meninas venezuelanas. Na ocasião, o presidente disse que “pintou um clima” com meninas de 14 anos.

A artista criticou a fala do presidente e ressaltou que foi socorrida por sua mãe: “Milhares de meninas não podem e estão nesse momento inteiramente reféns de homens como o presidente da república Jair Bolsonaro, que acredita que pode ter ‘pintado um clima’. Não pintou um clima, pintou um crime. Pelos nossos corpos, pelos corpos das nossas filhas, não dá para relativizar”.

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