Serginho Groisman sem envolveu em polemica por conta de fala racista no Altas Horas: “Coisa de Bandido”

20/04/2023 às 7h00

Por: Wellington Silva
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Serginho Groisman sem envolveu em polemica de racismo (Foto: Reprodução, Globo)

Durante um programa do Altas Horas, foi realizado um infeliz comentários racista, e Serginho Groisman comentou sobre o ocorrido

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o apresentador do programa, Serginho Groisman, relembrou uma polêmica que ocorreu em 2018 no Altas Horas.

O assunto abordado foi uma fala da dupla sertaneja, César Menotti e Fabiano, a qual se referia ao samba como “coisa de bandido”, após uma pergunta do jornalista Alberto Trace Júnior, da Rede TV.

Serginho Groisman no programa Roda Viva (Foto: Reprodução, Globo)

Serginho Groisman no programa Roda Viva (Foto: Reprodução, Globo)

Então, dois anos depois, Serginho Groisman relembrou o episódio negativo e disse que atualmente não há negros trabalhando em sua equipe. “Já teve”, declarou o apresentador.

A polemica

“Essa dupla (sertaneja) já esteve no programa várias vezes antes e já havia contado essa história. Essa história, basicamente, é como um irmão é um pouco mais inteligente, e o outro comete barbaridades. Eles pegaram uma piada, uma história, que foi contada por um sambista, que ia ao presídio e que um dos dois (cantores) sempre se atrapalhava”. Iniciou Serginho Groisman.

César Menotti e Fabiano no Altas Horas (Foto: Reprodução, Globo)

César Menotti e Fabiano no Altas Horas (Foto: Reprodução, Globo)

Em seguida, o apresentador falou como o que era pra ser uma “piada”, virou algo ruim. “O César Menotti falava uma coisa, o Fabiano retrucava de um jeito totalmente estabanado. Uma história que era engraçada e, na verdade, não se prestou atenção no final, onde eles falam: ‘Mas samba é coisa de bandido’. Essa história começou a refletir de uma maneira por um lado muito coerente”. Concluiu Serginho Groisman.

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Ainda segundo o apresentador, o assunto gerou uma conversa interna, com os produtores do programa. “Na minha equipe já teve negros. Nesse momento, não. Mas se a gente falar de gêneros, têm. Acho que uma atitude que a gente tem perante a sociedade tão clara durante tantos anos tem sentido nesses momentos em que a gente faz uma reflexão um pouco mais profunda”, avaliou por fim.

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