Ex-apresentadora do Fantástico teve carreira destruída após ser encontrada quase morta em frente a motel: “Foi um complô”

01/11/2022 às 19h00

Por: Renan Santos
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Leila Cravo chegou a apresentar o Fantástico. (Foto: Reprodução)

Sem dúvidas, uma das histórias mais tristes e chocantes do mundo das celebridades brasileiras envolve a atriz e ex-apresentadora do Fantástico Leila Cravo. Considerada uma das mulheres mais lindas e desejadas dos anos 1970, a estrela teve sua carreira praticamente destruída após um episódio que quase a matou e que deixou muitas dúvidas no ar.

Leila ingressou cedo no cinema, participando das famosas pornochanchadas, o que a fez ganhar destaque e ser contratada pela Globo. Na emissora carioca, a estrela participou das novelas O Semideus (1973), Corrida do Ouro (1974), Vejo a Lua no Céu (1976), Te Contei? (1978) e Sinal de Alerta (1978).

No início, a famosa ganhou tanto destaque que chegou a apresentar o Fantástico e até virar capa da revista Playboy. E é claro que toda essa fama e visibilidade fez Leila se tornar uma das mulheres mais cobiçadas do Brasil na época, sendo assediada, inclusive, por homens poderosos.

Em novembro de 1975, no entanto, um escândalo deu início a um grande declínio na sua carreira, deixando um trauma profundo em Leila, e pior: quase a levou a morte. A atriz foi encontrada nua e extremamente feriada em frente a um famoso motel no Rio de Janeiro.

A polícia investigou o caso e concluiu que a ex-apresentadora do Fantástico havia tentado o suicídio, se jogando de uma altura equivalente a um prédio de cinco andares. A estrela teve várias fraturas pelo corpo, traumatismo craniano, praticamente perdeu a visão em um dos olhos e chegou a ficar onze dias em coma.

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Atriz Leila Cravo. (Foto: Reprodução)

Atriz Leila Cravo. (Foto: Reprodução)

Atriz quase morreu em episódio polêmico

Porém, em 2018, em entrevista ao Domingo Show, da Record, Leila abriu o jogo e deixou todos em choque ao contar que não tentou se matar, e sim foi violentada por dois homens, um deles um ministro, que não teve sua identidade revelada. Ela contou que foi até o motel acompanhada de um homem. Ao chegar no quarto, se deparou com o poderoso, mas se recusou a ter relações com ele e foi ameaçada.

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“Cala a boca, fica quieta, não adianta gritar que ninguém vai ouvir. E, se ouvir, ninguém vai te socorrer porque o poder aqui sou eu”, relatou a atriz, contando o que o ministro teria lhe dito.

Leila ainda revelou que teve uma arma apontada para o seu rosto e que apagou logo depois. Um exame de corpo de delito mostrou que ela foi violentada com uma barra de ferro. “Foi como se houvesse um complô para me matar profissionalmente, nacionalmente”, afirmou.

Após o escândalo, a estrela foi aos poucos perdendo espaço na TV, até ser praticamente esquecida pela mídia. Ela morreu em 5 de agosto de 2020, aos 66 anos, em virtude de uma infecção generalizada.

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