Drogado, repórter teve AVC na frente de Faustão e pediu demissão: “Me manda embora”
29/12/2023 às 14h30
Famoso pelo seu personagem Christian Pior no Pânico, Evandro Santo travou batalha contra as drogas
Evandro Santo, o Christian Pior, foi um dos muitos humoristas que participaram do programa Pânico. Na atração, ele conduzia entrevistas divertidas e debochadas com celebridades em festas chiques. Em um momento particularmente grave durante a cobertura do casamento de Emerson Fittipaldi, o famoso sofreu um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC) na frente de Faustão, devido ao seu uso de drogas.
Em uma entrevista com o site IG Gente no ano passado, Evandro falou sobre esse episódio, bem como sobre seu histórico de problemas com drogas. “Tive três princípios de overdose, incluindo o casamento de Emerson Fittipaldi, quando comecei a sofrer um AVC na frente do Faustão e o Pânico não editou essa cena”, ele disse.
Ele continuou: “Eu pensei que levaria tempo para alguém chegar ao casamento, então fui ao banheiro cheirar, e o primeiro convidado que vi foi o Faustão. Eu comecei a enrolar a língua na frente dele”.
Humorista pediu demissão
Em 2014, Evandro buscou ajuda para superar o vício, que afetava sua saúde e desempenho no trabalho. “Eu cheguei travado na Jovem Pan, fui até a sala de Emílio Surita e disse: ‘Mande-me embora porque eu não sou digno de trabalhar aqui. Não vou dar meu melhor. Não sou digno desse emprego’. Em vez de atender ao meu pedido, Emílio me ajudou a me internar”, contou o famoso.
Ele ficou internado em uma clínica de reabilitação por um tempo e encontrou paz ao participar do reality show A Fazenda em 2018. Atualmente, Evandro está livre do vício e vive em Atibaia, São Paulo, ao lado de outras sete pessoas que também estão em tratamento.
LEIA TAMBÉM:
● A triste morte de galã da Globo aos 28 anos após esconder luta contra doença deixou o Brasil em luto
● Galã famoso da Globo acabou preso e teve que ser sustentado pela esposa: “Tanta pressão por dinheiro”
● Veterana da Globo sofre tentativa de assalto por 3 mulheres e parte pra cima delas: “Como ousam”
“Precisamos lembrar que a evolução não é constante. Há altos e baixos na recuperação de um dependente. Esses altos e baixos são fundamentais. Eu precisava ter momentos de tristeza. Isso é o fim, não o começo de algo. Entender que momentos difíceis passam é autoconhecimento”, afirmou ele durante a entrevista com o site IG Gente.