Gerson de Souza, ex-jornalista da Record, recebeu uma condenação de dois anos e meio de reclusão pela prática de importunação sexual. A sentença foi proferida após acusações de assédio por quatro colegas de trabalho em maio de 2019.
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Durante sua atuação no programa Domingo Espetacular, da Record, as vítimas o denunciaram por comportamentos inapropriados, incluindo piadas de teor sexual, uso de palavras obscenas e toques físicos indesejados.
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A investigação do caso levou à conclusão judicial de que o jornalista agiu com intenção clara de cometer atos libidinosos. Apesar de Gerson de Souza negar as acusações, alegando ser alvo de revanche, a juíza Ana Carolina Munhoz de Almeida analisou as provas e depoimentos, confirmando sua culpabilidade em dois incidentes específicos de importunação sexual.
O repórter foi condenado por assédio sexual (Foto: Reprodução/Record)
Sentença e repercussões do caso
A condenação de Gerson de Souza por dois atos de importunação sexual resultou na substituição da pena reclusiva por serviços comunitários e uma multa de dez salários mínimos, totalizando R$ 13.200,00. Esta decisão levantou debates sobre a conduta e as consequências legais do assédio no ambiente de trabalho.
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O advogado de defesa, Leonardo Magalhães Avelar, criticou a sentença, apontando supostos erros técnicos e prometendo recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
A Record, por sua vez, inicialmente aconselhou as vítimas a buscarem a polícia e manteve o jornalista em seu quadro de funcionários, afastando-o das funções, até a conclusão do inquérito.
Em 2020, a emissora finalmente rescindiu o contrato de Gerson de Souza, enquanto a principal vítima foi demitida meses antes, após retornar de licença médica.
Gerson de Souza durante entrevista (Foto: Reprodução/Record)