CHOCANTE
Substância fatal: A Anvisa decretou a retirada de 2 marcas populares de macarrão e óleo dos mercados
22/06/2024 às 8h00
Anvisa exerceu o seu papel de órgão fiscalizador
Substância fatal foi um dos motivos de 2 marcas populares de macarrão e óleo serem retiradas às pressas dos mercados por determinação da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária).
A proibição ocorreu em setembro de 2022 e maio de 2024 causando espanto em muita gente, visto que o óleo é bastante utilizado nas refeições e o macarrão é outro produto bastante popular no Brasil.
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De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, foi emitido um alerta pela Anvisa, na qual foi proibida a venda, a comercialização, distribuição e uso do lote nº 22211 do produto óleo de Soja, marca Cocamar.
O lote em questão tem data de fabricação: 13/05/2022, data de validade: 13/05/2023, fabricado por Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
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O comunicado foi emitido através da Resolução Nº 1.227 do dia 10 de abril de 2023. O motivo do veto do órgão regulador foi por causa do teor de gordura trans acima do permitido na legislação sanitária.
A gordura trans pode causar diferentes danos à nossa saúde, estando seu consumo excessivo relacionado, principalmente, com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como derrame, aterosclerose e infarto.
O problema foi identificado apenas no lote informado. Sendo assim a empresa segue comercializando normalmente os seus produtos. Porém, a Situação da Medida Cautelar segue Ativa para o lote mencionado.
O QUE DIZ A EMPRESA?
A Cocamar Cooperativa Agroindustrial iniciou as suas atividades em 27 de março de 1963, em Maringá (PR). Reuniu, inicialmente, um grupo de 46 fundadores, todos produtores de café.
O intuito era organizar a produção regional, receber, beneficiar e comercializar o produto. Com o tempo, a cooperativa diversificou os negócios e expandiu.
Atualmente a Cocamar é referência em sua área de atuação e conta com cerca de 115 unidades operacionais espalhadas pelos estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
São mais de 19 mil famílias de cooperados que atuam com a produção de soja e milho, principalmente, além de trigo, café, laranja e pecuária de acordo com informações do site oficial da empresa.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
MARCA DE MACARRÃO COM SUBSTÂNCIA FATAL?
O fato é que uma famosa marca de macarrão foi surpreendida com a proibição da venda de um alimento que estava com perigo de intoxicação.
Tudo aconteceu em 2022, quando a marca Keishi, fabricada pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão, acabou sendo barrada, segundo informações do portal G1.
Na ocasião, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), notificou a empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão (nome fantasia Keish) um recall de produtos, constatando propilenoglicol contaminado com etilenoglicol.
Segundo a Anvisa, a medida aconteceu após uma inspeção que identificou que a empresa adquiriu e usou a substância contaminada como ingrediente na linha de produção de suas massas.
O propilenoglicol adulterado foi utilizado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte de ao menos 40 animais.
Outro ponto a ser citado é que, além do recolhimento imediato, foi determinado que a empresa de macarrão emitisse um alerta aos consumidores sobre o risco dos produtos.
A marca, para quem não sabe, é responsável por vários tipos de massas orientais, como udon, yakisoba, lámen e massas de salgados, como gyoza, por exemplo.
A EMPRESA SE MANIFESTOU?
Através de uma nota divulgada em setembro de 2022, a Keishi relatou que sempre manteve o cuidado com o controle rigoroso da qualidade de seus produtos.
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos. Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada. Este lote corresponde a pouco mais de 1% do total dos produtos fabricados e vendidos pela Keishi no período”, destacou a nota.
Em outro trecho do comunicado, a marca barrada pela Anvisa esclareceu que tomou as medidas necessárias para continuar em operação.
“A Keishi esclarece que a ação da Anvisa é preventiva e pontual e não houve nenhuma ordem para paralisar as atividades ou interditar a fábrica”, declarou a empresa em sua nota oficial.
Por se tratar de um caso isolado, a marca segue comercializando normalmente os seus produtos e no comunicado pediu desculpas aos clientes, firmando o eu compromisso e ética com os seus consumidores.
COMO FAZER UMA DENÚNCIA PARA A ANVISA?
Para realizar uma denúncia na Anvisa é preciso preencher o formulário eletrônico descrevendo o fato e detalhar as informações.
A denúncia, quando possível, dever conter fotos ou materiais que possam demonstrar os fatos relatados. Assim, o consumidor deve encaminhar a mesma ao órgão de vigilância sanitária de seu município, informando os seguintes dados:
- Nome e marca do produto;
- Nome e endereço do fabricante;
- Data de validade;
- Lote;
- Nome e endereço do estabelecimento comercial onde o produto foi adquirido;