Famoso expôs má fama de Renato Aragão nos bastidores da TV e contou o motivo
07/12/2022 às 20h00
Renato Aragão sempre foi uma figura amada pelo público brasileiro, tendo dado vida a um dos personagens mais carismáticos da TV: o Didi Mocó, que fazia parte de Os Trapalhões e ganhou alguns projetos solos depois do fim do programa.
Nos bastidores, no entanto, o humorista está longe de ser unanimidade, tendo causado algumas intrigas ao longo de décadas de carreira, com discórdias entre os próprios colegas de Os Trapalhões. Em 1986, por exemplo, Dedé Santana, Mussum e Zacarias romperam com Renato, insatisfeitos com o gerenciamento que ele tinha sobre o grupo, e decidiram deixar o programa para abrirem sua própria empresa e focarem na carreira no cinema. E depois que a atração chegou ao fim, nos anos 1990, o eterno Didi ainda teve uma nova desavença com Dedé, fazendo com que ficassem brigados por 15 anos.
Em recente entrevista ao podcast Inteligência Ltda, Rafael Spaca, diretor do documentário Trapalhadas sem Fim, que narra a trajetória de Os Trapalhões, confirmou a má fama de Renato Aragão nos bastidores, e contou que isso teria influência da sua esposa, Lili Aragão. “Hoje a maioria das pessoas xingam ele, por que? Ele tem uma imagem ruim e essa imagem ruim muito em razão da esposa dele”, declarou.
Boicote de Renato Aragão ao documentário
Spaca chegou a citar um exemplo, quando Dedé Santana foi homenageado em um programa da TV Cultura e viu o depoimento de vários famosos, mas Renato Aragão não apareceu entre os nomes. O diretor, então, descobriu que foi o próprio humorista que se recusou a gravar um depoimento, e que ele teria sido instruído pela mulher, que é sua assessora.
O diretor ainda revelou, em entrevista a outro podcast, que o próprio Renato Aragão convenceu alguns artistas a não gravarem depoimento para o documentário. “O que ele conseguiu fazer foram pessoas que iam me dar entrevista e ele conseguiu convencer a não dar, isso aconteceu com a Xuxa, a Xuxa ia me dar entrevista e ele não deixou, o Roberto Guilherme, que é o sargento pincel, o Dedé e eu suspeito que o Carlos Alberto de Nóbrega, que seriam nomes muito importantes”, contou.