Ícone do “Trem da Alegria”, após se assumir lésbica, expôs a reação do público: “Desmoronou”
08/12/2022 às 7h14
Ícone absoluto do “Trem da Alegria” se assumiu lésbica e hoje usa sua voz para lutar pelas causas LGBTQIA+
Dona de uma das vozes mais marcantes da década de 90, com músicas que embalaram algumas novelas da Globo, Patrícia Marx fez um sucesso absoluto como cantora, e seus sucessos são lembrados até hoje. Uma de suas músicas mais marcantes, é a “Festa do Amor”, que está despontando entre a trilha sonora de “Bambolê” novela que está sendo reprisada pelo canal Viva.
No momento da gravação desse sucesso, a cantora tinha apenas 13 anos de idade e tinha acabado de sair do grupo “Trem da Alegria”, conjunto infantil pelo qual ela dedicou dois anos de sua vida. Após isso, sua voz ecoou em outras produções da Globo, como por exemplo em ” A Viagem” com a musica “Chove lá Fora” que embalava a personagem de Christiane Torloni, a inesquecível “Diná”.
Porém, hoje aos 48 anos de idade, ela usa a sua voz para lutar em causas LGBTQIA+, e lançou recentemente um novo som chamado “Vozes Trans”. Vale mencionar que a artista é assumidamente lésbica e vive um relacionamento estável com Renata Pedreira há uns anos.
Patrícia porém, surpreendeu em dizer que não sofreu nenhum preconceito diretamente ofensivo à ela, embora tenha recebido alguns comentários machistas quanto a sua orientação sexual, em entrevista para o “Na Telinha” ela declarou:
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“Talvez eu tenha muita sorte por ser artista, uma pessoa que tem visibilidade e que teve um passado afortunado, no sentido de ter muito carinho e respeito pelo público. Obviamente que, quando eu abri para o mundo nas minhas redes sociais a minha questão sexual, alguns homens machistas vieram falar ‘ai que decepção’, mas foi uma pequena parcela, minúscula que disse. Não me senti nem um pouco ofendida. Entendo que aquele castelinho desmoronou” – Analisou ela
A cantora também aproveitou para ressaltar que acredita ter sido projetada, desde muito nova, a ter uma imagem sexualizada em moldes machistas, mas que hoje, com o entendimento que ela possui, ela consegue visualizar que o mundo mudou. Por fim ela ainda alegou ter tido o apoio de muitos, principalmente na comunidade LGBTQIA+, no momento em que se assumiu:
“Tive um apoio gigantesco de todas as pessoas, muita gente que não é comunidade gay e da comunidade em si. Também mulheres que ainda não se assumiram e que me escreveram mensagens dizendo que estavam muito orgulhosas de mim e que um dia elas pudessem fazer a mesma coisa”
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgiaTambém sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ....