Antes de morrer, atriz deixou códigos para conseguir se comunicar do além
12/12/2022 às 12h59
Precavida, essa atriz pensou até em como conseguir enviar mensagens para seus amigos e familiares, mesmo após sua morte
Já imaginaram conseguir se comunicar com as pessoas que vocês gostam mesmo após suas mortes? Essa atriz sim. Antes de partir, ela criou códigos e compartilhou para suas mensagens fossem entendidas.
Dercy Gonçalves morreu aos 101 anos em 2008 e se consagrou como uma personalidade da mídia brasileira. Após 14 anos desde a morte da atriz, Lucy Freitas , sobrinha da comediante, está planejando lançar o livro “Minha Tia Dercy”, onde contará curiosidades da artista e momentos que viveram juntas.
Dentre as histórias que serão reveladas na obra, está a de um código que a famosa teria deixado para se comunicar após a morte. “Minha tia já foi de tudo. Ela foi católica, macumbeira, mística, ateia”, iniciou Lucy em entrevista para a QUEM.
“Um pouco antes de morrer, ela chegou para mim e disse: ‘Eu quero combinar uma coisa com você, depois que eu morrer, não quero saber de ninguém me recebendo falando que mandei carta. Vou combinar uma frase que só eu você sabemos, se eu me comunicar, vou falar’. Já tem tantas cartas e coisas atribuídas a Dercy Gonçalves desde então, mas ninguém acertou a frase. Mas não critico, nem julgo a crença de ninguém”. Começou Lucy Freitas.
Lucy fala que Dercy sempre foi sua inspiração
“Ela era meu ídolo. Aos 3 anos, estava na coxia e ela em cena, fazendo a Dança das Camélias. E ela deu uma piscada para mim e lembro nitidamente e eu pensei: ‘É isso aí que eu quero ser’. Era uma imagem linda dela dançando como uma fada”, lembra.
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Contudo, ela também expôs que Maria Adelaide Amaral , autora da Globo foi e criadora da minissérie Dercy de verdade, incentivou ela a escrever o livro sobre sua tia. A autora chegou a chamar Lucy para assessorar Heloísa Périssé a construir a personagem.
“Dei algumas dicas para ela de como era a Dercy fora dos palcos, para ela chegar o mais próximo o possível. E foi a própria Maria Adelaide que falou que as histórias que eu contava não estavam na biografia dela e eu devia escrever algo. Aí, eu fiquei amadurecendo a ideia. Tinha muita insegurança, porque nunca tinha escrito um livro, até que escrevi umas cinco páginas e mostrei para o meu amigo escritor Augusto Pessoa, que me encorajou”. Disse por fim.