Antes de morrer, Glória Maria pegou todos de surpresa ao revelar segredo guardado por anos: “Senti o preconceito”

26/04/2023 às 10h00

Por: Wellington Silva
Imagem PreCarregada
Glória Maria (Foto: Reprodução/ Globo)

A quem se engane que Glória Maria esconde apenas a idade, a famosa apresentadora manteu um grande segredo guardado por anos

Glória Maria, batizada como Glória Maria Matta da Silva, nasceu no Rio de Janeiro e é jornalista. Filha de um alfaiate e uma dona de casa, estudou em colégios estaduais e aprendeu a falar outras línguas, como o inglês, francês e latim. É conhecida por suas reportagens explorando lugares excêntricos, grandes coberturas jornalísticas e entrevistas com famosos e personalidades.

Formada em jornalismo, na época da faculdade ela chegou a trabalhar como telefonista em empresa de telecomunicações. Em 1970, uma amiga levou Glória Maria para trabalhar na Globo como rádio escuta e em 1971 teve sua estreia como repórter marcada pela cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin.

Glória Maria (Foto: Reprodução, Globo)

Glória Maria (Foto: Reprodução, Globo)

Entre suas outras grandes coberturas, se destacam a posse de Jimmy Carter em 1977, as entrevistas com os chefes de estado na época da ditadura, no Brasil, além de conseguir burlar a segurança dos jogos olímpicos e dar com exclusividade o juramento do velocista Carl Lewis.

O segredo

Por essa muita gente não esperava: Glória Maria teve um relacionamento sério, com um dos herdeiros da TV Globo. Trata-se de José Roberto Marinho, filho de Roberto Marinho (1904-2003), fundador da Globo. Os dois chegaram a morar juntos, vivendo uma vida de casados.

A revelação é do livro Roberto Marinho – O Poder Está no Ar, do jornalista Leonencio Nossa, que chegou às livrarias há duas semanas. A obra e música a suposta ascendência negra do maior empresário de televisão que o país já teve.

LEIA TAMBÉM:

José Roberto Marinho, filho de Roberto Marinho (Foto: Reprodução, Globo)

José Roberto Marinho, filho de Roberto Marinho (Foto: Reprodução, Globo)

Roberto Marinho pertenceu a “uma geração que sofreu forte influência de uma ideologia de ‘branqueamento muito impregnada nas ciências”, e “cresceu nessa atmosfera de ataques”, diz Leonencio.

“Papai foi tranquilo. Gostava dela [Glória], tinha admiração por ela. Mas eu senti o preconceito no Rio quando estava na companhia dela em alguns lugares públicos. Aqui, as classes sociais são apartadas”, disse José Roberto Marinho em um trecho do livro.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.