Apresentador deixa a Globo em circunstâncias polêmicas após infringir princípios da emissora. Entenda o caso!
Dony De Nuccio, conhecido economista e jornalista, encerrou sua jornada na Globo em 2019, uma saída impulsionada por revelações acerca de sua empresa e contratos com instituições financeiras. Este evento culminou em um dos momentos mais debatidos no meio jornalístico daquele ano, evidenciando os limites éticos e os princípios editoriais que regem a atuação de profissionais na mídia.
Chegando à emissora em 2011, Dony De Nuccio rapidamente se destacou, apresentando programas notáveis como o Conta Corrente e o Jornal das 10 na GloboNews, além de participações no Jornal Nacional e no Fantástico. Sua ascensão foi marcada por uma reputação de credibilidade e competência no jornalismo econômico.
A controvérsia que levou à demissão
A saída de De Nuccio da Globo foi precipitada após vir à tona que sua empresa havia firmado contratos lucrativos com bancos, uma prática contrária aos princípios editoriais da emissora. Isso levantou questionamentos sobre possíveis conflitos de interesses e a imparcialidade de sua atuação como jornalista.
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Informações divulgadas indicavam que De Nuccio e sua empresa haviam negociado montantes significativos com instituições financeiras, faturando milhões em acordos que colocavam em xeque sua posição imparcial como jornalista da maior emissora do país.
A resposta de De Nuccio
Na carta de demissão apresentada à Globo, De Nuccio argumentou que sua atuação se limitava ao desenvolvimento de projetos e gestão de conteúdo, negando negociações diretas de valores com os bancos. Ele enfatizou sua intenção de não ferir os princípios editoriais da emissora, apesar das evidências que sugeriam o contrário.
Princípios editoriais violados
Duas normas editoriais fundamentais da Globo foram infringidas nas ações de De Nuccio: a proibição de ceder a imagem sem autorização e a restrição contra negociações com instituições financeiras que pudessem sugerir um conflito de interesses. Essas violações colocaram o jornalista em uma situação insustentável dentro da empresa.
Repercussões e reflexões
A demissão de Dony De Nuccio abriu um debate mais amplo sobre ética jornalística, destacando a importância da separação clara entre interesses pessoais e profissionais na mídia. Sua saída não apenas marcou o fim de sua carreira na Globo mas também serviu como um lembrete dos padrões rigorosos esperados de jornalistas em posições de influência.
Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo, comentou sobre o episódio, reconhecendo que, apesar das violações, a atitude de De Nuccio ao apresentar sua demissão não foi de má-fé.