Após anos, apresentadora da Record assumiu ter escondido diagnóstico de HIV do irmão
22/03/2024 às 9h20
Apresentadora da Record chocou ao falar sobre a morte do seu irmão que era portador do vírus HIV
A recente da apresentadora da Record, que abordou de maneira franca e comovente a perda de seu irmão, que era portador do vírus HIV, gerou um profundo impacto na mídia e na sociedade.
Ao compartilhar sua experiência pessoal, ela destacou a importância de enfrentar questões delicadas como a HIV/AIDS com empatia e compreensão, desafiando estigmas e tabus.
Adriane Galisteu, uma das maiores apresentadoras da Record, e uma das mais queridas pelos brasileiros, comoveu o público ao revelar que teve que esconder o diagnóstico de HIV do irmão. A revelação bombástica aconteceu durante a participação da apresentadora no programa “Faustão na Band”.
Durante o quadro “Arquivo Pessoal”, Adriane Galisteu falou sobre assuntos bem pessoais e citou a morte do irmão Alberto, que partiu no ano de 96. Muitos nem faziam ideia mas ele era portador do vírus HIV, e faleceu com apenas 28 anos, porém a causa da morte foi mantida em sigilo devido ao medo do preconceito.
Sua reação com a doença
Vale mencionar que nas décadas de 80/90 o preconceito ainda era muito grande quanto a doença:
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“Não podia contar a história na época porque minha mãe não queria que eu falasse, até porque a doença carregava um preconceito enorme. Para encontrar alguém que desse a mão para você, era muito difícil” – Contou Adriane
Além de falar desse drama familiar, Galisteu falou sobre os ataques que sofreu por causa do relacionamento vivido com o saudoso piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna. De acordo com a apresentadora, logo após a morte de Senna, que ocorreu em 94, ela passou por muitas dificuldades para conseguir emprego:
“Era dureza real. Fui viver de favor na casa de amigos do Ayrton. As pessoas não queriam me contratar. Eu era modelo na época, mas ninguém queria a minha imagem, que estava ligada a um ídolo mundial que havia acabado de morrer numa tragédia”
A loira ainda ainda revelou que na época foi chamada de oportunista por algumas pessoas, mas ressaltou que não deixou se abalar com as ofensas:
“A gente não pode deixar de acreditar na gente porque às vezes as pessoas fazem de tudo para colocar a gente para baixo. Fui chamada de oportunista, de tudo um pouco, mas eu nunca acreditei no que estavam falando. Eu acredito mais em mim”. Disse por fim.