Famoso ator da Escolinha se despediu de forma cruel com câncer generalizado espalhado por todo o corpo

Humorista que fez muito sucesso no elenco da “Escolinha do Professor Raimundo”, na Globo, causou comoção a todos após falecer por conta do câncer

A “Escolinha do Professor Raimundo” foi um sucesso explosivo na Globo e revelou vários humoristas ao longo dos anos. Porém, um ator do elenco morreu vítima de câncer e causou comoção.

O humorista Walter D’Ávila começou no teatro e estreou na Rádio Sociedade Gaúcha de Porto Alegre em 1952. Foi para a televisão em 1957 na TV Rio e alcançou o sucesso no programa “Praça da Alegria”.

Assim, a atração era comandada por Manuel de Nóbrega na TV Record , como Walter interpretou”O Sinfrônio”, um homem que lia os livros mudando o som ou acentuação das palavras. E, dando-lhes outros significados geralmente completamente errados.

Então, outro personagem famoso foi o “Seu Obturado”, que só conseguia entender as anedotas que lhe contavam muito tempo depois (normalmente no final do quadro humorístico).

Contudo, Trabalhou em vários programas de humor ao lado de Jô Soares, Renato Corte Real e Chico Anysio e fez uma novela, “Feijão Maravilha” na TV Globo.

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MORTE CAUSOU COMOÇÃO

Ademais, na “Escolinha do Professor Raimundo” (1990), Walter D’Ávila viveu um dos melhores momentos de sua carreira, interpretando o seu Baltazar da Rocha.

Então, anos depois, em 1996, Chico Anysio acabou recebendo a proposta de voltar com sua “Escolinha do Professor Raimundo” para a TV.

Na ocasião, ele logo pensou em convidar o humorista e chegou a enviar um telegrama para Walter D’Ávila, o intérprete do Seu Baltazar da Rocha.

Entretanto, Chico Anysio nunca teve uma resposta. Isso porque Walter D’Ávila morreu em 1996 depois de lutar contra um câncer generalizado, que se espalhou por seu corpo.

Na época, o criador da Escolinha ficou bastante sensível com a triste perda e causou comoção no Brasil.

Morreu de insuficiência cardíaca, às 10 horas e 50 minutos do dia 19 de abril de 1996, na Clínica Sorocaba, situada no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, onde estava internado para tratamento de um câncer.

Seu corpo foi sepultado no dia seguinte no Cemitério São João Batista.