Ator não se intimidou e fez exigência para atuar em O Rei do Gado: “Única coisa”

O intérprete de Bruno Mezenga colocou uma condição para compor o elenco de O Rei do Gado

Antonio Fagundes tinha passado há poucos anos pela experiência de viver José Inocêncio, o rei do cacau, na novela Renascer, quando recebeu a proposta para interpretar Bruno Mezenga em O Rei do Gado. 

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O ator disse, em entrevista ao podcast Papo de Novela, que, na época em que interpretou o rei do cacau, ele estava tão mergulhado no personagem, na novela e em tudo que a envolvia que, assim que Benedito [Ruy Barbosa] disse que teria outro trabalho para ele, Fagundes não hesitou. 

Ele somente pediu a Benedito que o colocasse nas duas fases da novela, pois o ator ficou muito sentido em não participar da primeira fase de Renascer. Em O Rei do Gado, portanto, ele deu vida a Antonio – o avô de Bruno Mezenga – e ao próprio Bruno Mezenga. 

Repercussão da obra 

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Fagundes falou, ainda, sobre como a trama que passa atualmente no Vale à Pena Ver de Novo está com boa repercussão. O ator atribuiu esta ao estilo de texto de Benedito Ruy Barbosa: “O Benedito tem sempre textos elaboradíssimos. Todas as cenas da novela têm sempre muito conteúdo, muito conflito. E você pode observar que tem poucos personagens. O que um faz em um canto reflete imediatamente em todos os outros. Então, essa dramaturgia muito rica do Benedito é a principal razão do sucesso de O Rei do Gado”, pontuou Fagundes. 

Além do texto de Benedito, o ator acha que a direção de Luiz Fernando Carvalho e a trilha sonora ajudaram muito a alavancar a novela. Fagundes falou que, na época, tanto o CD da trilha nacional, quanto o da trilha internacional de O Rei do Gado venderam 2 milhões de cópias. 

Curiosamente, o último trabalho de Fagundes foi sob a direção de Luiz Fernando Carvalho. O ator deu vida a D João VI, na série Independências, da TV Cultura, finalizada em 2022. A obra consiste numa releitura dos fatos que ocorreram desde a fuga da família real portuguesa para o Brasil até a morte de D. Pedro I.