Ator da Globo escondeu de todos que era gay e que tinha HIV

12/04/2023 às 7h12

Por: Wellington Silva
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Ator da Globo escondeu de todos que era gay e que tinha HIV (Foto: Reprodução)

Por conta da AIDS, Globo perdeu um grande ator e se viu em uma situação bastante complicada para continuar sua novela

Vida Nova, novela da Globo que foi exibida durante os anos de 1988 e 1989, passou por complicações durante sua reta final. Lauro Corona dava vida ao protagonista Manoel Victor, português que veio para o Brasil. O ator, lutava contra as complicações causadas pela AIDS e teve que deixar a trama. Com isso, o diretor Benedito Ruy Barbosa, teve que pensar em uma solução para esse grande problema.

O enredo da novela destacou o convívio de imigrantes europeus, sobretudo italianos, em um cortiço paulista do bairro do Bixiga, na década de 40. A alegre e sensual Laura (Yoná Magalhães), uma ex-prostituta conhecida como Lalá, é a rainha do cortiço, invejada e odiada pelas mulheres, mas desejada pelos homens.

Ator Manoel Victor (Foto: Reprodução)

Ator Manoel Victor (Foto: Reprodução)

Além disso, 0utro núcleo de destaque em Vida Nova é a casa do judeu Samuel (José Lewgoy), que proíbe o namoro de sua filha Ruth (Deborah Evelyn) com o aprendiz de padeiro Manoel Victor (Lauro Corona), por ele ser português e católico.

Por conta do afastamento do ator, os personagens vividos por Giuseppe Oristânio e Patrícia Pillar , se transformaram nos principais personagens de uma hora para outra. Essa foi a solução encontrada pelo diretor da novela.

A VIDA COM AIDS

De acordo com reportagens da época, Lauro Corona foi para o interior de São Paulo, onde se isolou até sua morte. Mesmo lutando contra a doença, algumas pessoas acreditavam que ele poderia voltar para finalizar as gravações de Vida Nova, o que acabou não acontecendo. Aos 32 anos de idade, no dia 20 de julho de 1989, Lauro Corona morreu.

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Ator Manoel Victor (Foto: Reprodução)

Ator Manoel Victor (Foto: Reprodução)

O ator nasceu no Rio de Janeiro, em 6 de julho de 1957. Começou na Globo em 1977, no especial ‘Ciranda, Cirandinha’. Em novelas, sua estreia foi em ‘Dancin’ Days’, em 1978.

No teatro, estreou na década de 1970, na peça infantil ‘Seu Sol, Dona Lua’,’ de Marcos Sá. Em seguida, convidado pelo diretor Wolf Maya, atuou nas peças ‘As Cigarras e as Formigas’, de Maria Clara Machado, ‘A Estória de Copélia’, de Renato Coutinho, e ‘Simbad, o Marujo’, de Álvaro Guimarães.

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