Ator que sofria com câncer terminal, foi menosprezado e abandonado pela Globo
17/04/2024 às 16h00
Sofrendo pela luta contra um câncer em estado terminal, o ator se viu menosprezado pela Globo
A história de um ator enfrentando câncer terminal enquanto sendo marginalizado pela Rede Globo é uma trágica revelação das complexidades e crueldades da indústria do entretenimento. Este caso suscita questões profundas sobre a ética na mídia e a humanidade nas relações profissionais.
Paulo Silvino (falecido em 2017) fez muito sucesso na TV como Severino em Zorra Total da Globo. No entanto, o humorista passou por momentos humilhantes quando foi substituído por novos atores.
O ator começou sua carreira com 18 anos no filme de comédia brasileiro ‘Sherlock de Araque’ (1957). Logo depois atuou ao lado de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Cauby Peixoto no filme ‘Sogra é da Polícia‘ (1958).
Após 15 anos de Zorra Total, a Globo realizou mudanças no programa, além do nome, mudou o quadro de funcionários. Diante disso, Paulo passou a se sentir excluído e menosprezado, aliás, o ator e companheiro de trabalho, Marcos Weinberg confirmou a queixa.
“Ele se sentia colocado de lado, não fazia mais o trabalho dele, de estrela, de comediante. Passou a achar que fazia figuração. O Paulo estava em depressão, chateado, gravava quadro com uma fala só, nunca tinha passado por isso”, relatou o amigo.
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Sua trajetória na emissora
Em 1967 Paulo Silvino estreou na Globo em em ‘TV Ó – Canal Zero’, além disso, o ator ganhou dois prêmios como o melhor comediante de televisão do ano. Desse modo, o artista ganhou o carinho dos telespectadores e fez muito sucesso em outros programas de humor: ‘Faça Humor, Não Faça Guerra’ (1971-1973); ‘Satiricom’ (1973-1975), ‘Planeta dos Homens’ (1972-1892), ‘Balança’ Mas Não Cai’ (1962), ‘Viva o Gordo’ com Jô Soares na década de 80. Em 1988, comandou inúmeras vezes o Cassino do Chacrinha, substituindo o Velho Guerreiro.
Em 2000, integrou o elenco de Zorra Total , onde interpretou diversos personagens, incluindo o mulherengo Alceu e o porteiro Severino. A partir dai ele se consagrou como um humorista que se baseava em frases de duplo sentido e trocadilhos.