Pavor de Antonio Fagundes fez estrela de O Rei do Gado faltar a festa da novela: “Dormia e acordava”

23/03/2023 às 14h00

Por: Renan Santos
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Antonio Fagundes em O Rei do Gado. (Foto: reprodução/Globo)

Lavínia Vlasak tinha dificuldade em cenas com Antonio Fagundes em O Rei do Gado

O sucesso da novela “O Rei do Gado” na Globo proporcionou uma oportunidade valiosa para muitos atores da emissora, incluindo Lavínia Vlasak. A estreia da atriz na televisão aconteceu exatamente na trama escrita por Benedito Ruy Barbosa, onde ela desempenhou o papel de Lia.

Tratava-se de uma jovem encantadora, mas que tinha um relacionamento difícil com sua mãe Léia (Silva Pfeifer) devido à relação conturbada desta com seu pai Bruno (Antonio Fagundes). Essa circunstância fez com que a personagem de Lavínia perdesse a crença no amor, mas sua vida mudou quando ela conheceu Aparício (Almir Sater), um violeiro que roubou seu coração.

Interpretando a filha do protagonista, Lavínia precisou contracenar com Antonio Fagundes em várias cenas da novela. No entanto, mesmo com a vasta experiência do veterano, a atriz confessou em uma entrevista recente para um podcast que se sentia bastante pressionada ao contracenar com ele e sofria por colocar uma carga excessiva em si mesma para não cometer erros.

Lavínia Vlasak ao lado do ator na novela. (Foto: reprodução/Globo)

Lavínia Vlasak ao lado do ator na novela. (Foto: reprodução/Globo)

Atriz sofria ao contracenar com o protagonista

O fato de Fagundes ter uma excelente memória e conseguir decorar seu texto em poucos minutos apenas agravava a situação. Lavínia se sentia obrigada a ter seu texto na ponta da língua em todas as cenas com o protagonista. Para isso, ela abriu mão de participar de uma festa da novela para se dedicar à memorização de seu texto.

Atriz Lavínia Vlasak. (Foto: Reprodução/Montagem)

Atriz Lavínia Vlasak. (Foto: Reprodução/Montagem)

“Eu não podia errar”, ela disse. “Eu levava o texto para casa. No dia seguinte, tínhamos uma cena de cinco páginas apenas eu e ele, e eu falava horrores. Ele me fazia perguntas curtas, e eu contava histórias absurdas. Eu dormia e acordava com pesadelos de não lembrar as falas”.

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