Após uma carreira de grande sucesso na Globo, atriz morreu ao lado de filha sem dinheiro e amigos

20/02/2023 às 11h47

Por: Wellington Silva
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Atriz morreu ao lado de filha sem dinheiro e amigos (Foto: Reprodução, Globo)

Atriz se viu totalmente abandonada por amigos e patrão, durante os últimos anos de sua longa carreira

Atriz que ficou famosa como a personagem Dona Redonda na novela “Saramandaia”, da TV Globo. Segundo a amiga Maria Francisca, ela começou a sua carreira artística como vedete no teatro de revista e como intérprete de papéis sensuais em filmes da era das chanchadas.

A atriz morreu no dia 18 de junho de 2011, aos 75 anos, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. O corpo foi enterrado por volta das 10h20, no Cemitério São Francisco Xavier.

Atriz Wilza Carla (Foto: Reprodução, EGO)

Atriz Wilza Carla (Foto: Reprodução, EGO)

Sem nunca reclamar da doença, a atriz Wilza Carla, que sofreu um AVC em 1994, se queixava da falta de visitas dos amigos. Segundo a filha da atriz, Paola Faenza Bezerra da Silva, ela dizia que sem dinheiro nem fama, os amigos que antes lotavam a casa, se afastaram.

Paola conta que Wilza Carla teve uma infância de fartura, na qual faltou apenas a companhia dos pais. Sua mãe ficara doente ainda jovem e seu pai, o jornalista Wilton Pereira da Silva, a colocou num colégio católico no Rio de Janeiro.

A carência da família gerou uma depressão que a fez engordar, conta Paola, lembrando que, desde o AVC, foram muitas as necessidades e pouco o dinheiro para tantos médicos, remédios e tratamentos. Mesmo assim, a ajuda sempre vinha de hospitais e até da Legião da Boa Vontade.

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A Falta dos Amigos

Segundo a filha, Wilza nunca demonstrou mágoa em relação à carreira, embora sentisse falta dos antigos amigos, e, em especial, do apresentador Sílvio Santos, de quem, segundo Paola, fora muito amiga.

Atriz Wilza Carla (Foto: Reprodução, Instagram)

Atriz Wilza Carla (Foto: Reprodução, Instagram)

“Por causa de fofocas eles se afastaram e minha mãe sentiu muito”, conta ela.

Wilza era bem-humorada, diz Paola. Quando lhe recomendavam que fizesse uma dieta porque a obesidade é uma condição perigosa para a saúde ela ria. “Pelo menos morro de barriga cheia”, lembra emocionada Paola.

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