Cantor recusou convite da Globo e se arrependeu de estrelar novela fracassada do SBT
20/03/2023 às 14h30
Fabio Jr. cometeu o maior erro da carreira ao estrelar novela fracassada no SBT
Durante a década de 1990, sob a liderança de Silvio Santos, o SBT tinha planos de seguir os passos da Globo e investir fortemente em teledramaturgia. Com esse objetivo, foram lançadas três faixas de novelas, incluindo a presença de um nome de peso da concorrência: Fabio Jr.
Em maio de 1996, o SBT estreou três novelas: Colégio Brasil às 18h30, Antonio Alves, Taxista às 20h e Razão de Viver às 21h. A produção de Antonio Alves, Taxista, em particular, contou com a participação de Fabio Jr. – um dos maiores galãs da época. No entanto, sua decisão de integrar o elenco da trama acabou sendo considerada um dos maiores erros de sua carreira.
Fabio Jr. estava em alta após sua participação como Jorge Tadeu em Pedra Sobre Pedra (1992) e recusou convites para participar de O Fim do Mundo, na Globo, e Tocaia Grande, da extinta TV Manchete – dois folhetins que alcançaram sucesso relativo.
Cantor se recusou a permanecer na novela
Para protagonizar a novela do SBT, ele recebeu alguns privilégios, como a oportunidade de contracenar com a esposa, Guilhermina Guinle, que estreava na TV, e sugerir mudanças na história, como alterar o nome do personagem principal de Rolando Rivas para Antonio (Tony), uma homenagem a seu pai, que também era taxista.
Apesar dos esforços do SBT, Antonio Alves, Taxista e as outras novelas recém-lançadas pela emissora foram um fracasso de crítica e audiência. Mesmo assim, o SBT decidiu esticar a trama de 78 para 120 capítulos.
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No entanto, Fabio Jr. recusou-se a permanecer no folhetim além do previsto devido à qualidade questionável do texto. A novela acabou terminando com 82 capítulos, a mais curta entre todas as novelas lançadas pela emissora naquele ano.
Após o fracasso de Antonio Alves, Taxista, Fabio Jr. teve uma nova oportunidade nas novelas em Corpo Dourado (1998), na Globo, mas essa acabou sendo sua última aparição com um papel fixo em folhetins até hoje.