22 anos após seu lançamento, confira algumas curiosidades sobre O Auto da Compadecida que você não sabia
22/12/2022 às 14h51
Existem obras literárias que são imortais, obras que viram peça teatral, música, filme e série, como é o caso de O Auto da Compadecida
Baseada em uma peça de 1955 de mesmo nome do emblemático Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida marcou não só a geração, mas toda uma cultura nacional baseada em regionalismo, humor e fé, juntando vários aspectos em um cenário cativante que mistura o realismo com o lúdico de uma forma brilhante e inesquecível.
“O Auto da Compadecida” foi uma minissérie baseada na peça homônima de Ariano Suassuna, exibida em 1999. Ao todo, ela teve quatro capítulos. O longa foi uma adaptação dessa minissérie.
Por mais que fosse uma minissérie, isso não quer dizer que o tempo de produção foi curto. Cada um dos episódios levava cerca de nove dias para ser gravado. Ao todo, foram 37 dias de gravação, tanto no Rio de Janeiro como na Paraíba.
Cada obra de ficção tem seu cenário característico que, quase sempre, não existe na vida real. No caso de “O Auto da Compadecida”, a equipe de filmagem foi para a cidade de Cabeceiras, no sertão da Paraíba, e adaptaram as fachadas das casas, disfarçaram os cabos telefônicos, pintaram a igreja e até trocaram postes.
Locação, figurinos e música
Para uma produção como “O Auto da Compadecida” é preciso muita gente, e gravando no sertão, normalmente lugares para acomodações costumam ser um problema. Para isso, alugou-se duas fazendas e todos os quartos de um hotel a 20 quilômetros do set de filmagem e 12 casas.
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Além disso, um dos pontos que chamam a atenção é o figurino. O que muita gente pode não saber é que toda a indumentária de cangaceiro vestida por Severino, personagem de Marco Nanini, pesava oito quilos. Por isso, além do figurino, o ator ainda usava látex no rosto, peruca e olho de vidro.
Mesmo se baseando em uma peça já existente, a minissérie e o longa deram um destaque maior para a personagem Rosinha, vivida pela atriz Virginia Cavendish.
A trilha sonora de uma produção audiovisual é muito importante e pode elevar ou decair a qualidade do produto visto. No caso de “O Auto da Compadecida”, João Falcão, que divide o roteiro com Guel Arraes e Adriana Falcão, ficou quatro dias em Recife para compor a trilha sonora original da minissérie.
Contudo, ele a compôs junto com músicos pernambucanos. As músicas foram gravadas levando em consideração as características de cada um dos personagens e as cenas em que estavam