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Estrela máxima da Globo tomou medida drástica para não pirar após trauma brutal: “Eu tinha que ficar”


Estrela máxima da Globo tomou medida drástica para não pirar após trauma brutal: "Eu tinha que ficar" (Foto Reprodução/Internet)

Estrela Máxima da Globo se apegou ao improvável para conseguir seguir em frente, após passar por um dos piores traumas da sua vida

Uma tragédia hedionda abalou o Brasil no dia 28 de dezembro de 1992. A atriz Daniella Perez, filha de Glória Perez, e uma das estrelas da novela “De Corpo e Alma”, da Globo, foi brutalmente assassinada por seu colega de elenco Guilherme de Pádua e pela então mulher dele, Paula Thomaz.

Os dois atraíram a jovem para uma emboscada e ela foi assassinada com 18 punhaladas. O caso comoveu o Brasil e gerou uma campanha liderada pela autora.

Vale mencionar que Gloria Perez conseguiu 1,3 milhão de assinaturas em três meses, na época. em uma petição que mudou a Lei de Crimes Hediondos no Brasil.

A atriz promissora, Daniella Perez vivia a personagem Yasmin na história, que se envolvia com Bira, interpretado por Pádua.

Daniella Perez como Yasmin e Guilherme de Pádua como Bira, em "De Corpo e Alma" (Foto Reprodução/Internet)
Daniella Perez como Yasmin e Guilherme de Pádua como Bira, em “De Corpo e Alma” (Foto Reprodução/Internet)

Seguindo em frente

Mesmo após ter passado pelo trauma de ter perdido sua filha, e de maneira tão brutal e cruel, Glória Perez, que atualmente está brilhando com sua nova novela “Travessia”, da Globo,  revelou em entrevista ao jornal “O Globo” o que fez para não enlouquecer e continuar vivendo e seguindo em frente.

Daniella Perez interpretava a Yasmin na novela “De corpo e Alma”  quando foi brutalmente assassinada (Foto Reprodução/Internet)

Ela começou o seu relato dizendo que se apegou ao seu trabalho para não enlouquecer e, em uma de seus momentos mais dolorosos, ela se lembrou de um professor que teve que relatou ter sofrido na ditadura militar:

“Ele foi preso e torturado na época da ditadura e dizia para  a gente que nessas situações ou você enlouquece ou mantém um pé na realidade” – Iniciou ela que continuou:

“O pé na realidade dele era uma caixa de fósforos que havia na cela. Todo dia ele contava os palitos, e esse era o seu vínculo com o mundo real”

 Glória Perez e sua filha Daniella Perez (Foto Reprodução/ Extra Online)
Glória Perez e sua filha Daniella Perez (Foto Reprodução/ Extra Online)

 

Foi aí que ela explicou que o vínculo que ela conseguiu manter com a realidade fora justamente continuar com a trama:

“Fiz dos capítulos a minha caixa de fósforos. Ou me acabava ou me mantinha em pé. E tinha que ficar em pé. Terminei a novela de qualquer jeito, com esse vínculo de escrever o capítulo e sair correndo atrás de testemunha, de tudo que tinha que resolver, nesse caso” – Afirmou ela que continuou:

Escrevi pela técnica, a cabeça não estava lá. Sei lá como, Deus sabe. Porque senão eu ia bater a cabeça na parede e aquilo me prendia ao real, no cotidiano” – Desabafou a autora

Vale mencionar que o canal “HBO Max” produziu, em julho do ano de 2022 , um documentário biográfico, que foi considerado um dos mais impactantes de 2022 para o povo brasileiro, aonde  relatou a verdade por trás desse assassinato cruel que foi o de Daniella Perez

E que foi realizado graças ao empenho de Glória Perez ao lado dos diretores Tatiana Issa e Guto Barra. Ainda muito engajada na divulgação, a autora desabafou à “Veja Rio”, dizendo: “agora posso viver meu luto”.

Glória Perez em "Pacto Brutal" produção da HBO Max sobre o assassinato que parou o Brasil (Foto Reprodução/Youtube)
Glória Perez em “Pacto Brutal” produção da HBO Max sobre o assassinato que parou o Brasil (Foto Reprodução/Youtube)

 

 

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgiaTambém sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ....