Estrela da Globo dos anos 70 falou sobre afastamento das novelas: “Estou vacinado, não sofro mais”

26/03/2024 às 1h09

Por: Bruna Alves
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Artista da Globo se afastou da TV (Foto: reprodução/Globo)

Artista da Globo vê seu afastamento dos estúdios de TV com muita naturalidade

Um dos nomes mais requisitados para telenovelas e festas de debutantes nas décadas de 1970 e 1980, Mário Cardoso, além de ator, construiu uma carreira como psicoterapeuta e dublador – emprestando sua voz a diversos personagens em animações e filmes de sucesso.

Originário de Lisboa, nascido em 24 de janeiro de 1950, Mário chegou a frequentar um curso de cirurgia antes de se tornar modelo e figura publicitária para várias marcas nos anos 1960.

Na década seguinte, estreou no cinema com o filme Robin Hood, o Trapalhão da Floresta (1974), ao lado de Renato Aragão e Dedé Santana, sem a presença de Mussum e Zacarias.

A estreia na televisão, como o Ricardo na terceira e última fase de Escalada (1975), atraiu a atenção do público feminino. Seu trabalho seguinte foi como protagonista: Augusto, em A Moreninha (1975), ao lado de Nívea Maria.

Cardoso acumulou outras aparições em adaptações literárias no horário das 18h, como O Feijão e o Sonho (1976), Escrava Isaura (1976) e A Substituta (1978). Ainda na década de 1970, participou de Nina (1977) no horário das 22h e de Feijão Maravilha (1979) às 19h.

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Na primeira metade dos anos 1980, após papéis de destaque em Coração Alado (1980) e Paraíso (1982), Mário Cardoso transferiu-se para o SBT, onde protagonizou Razão de Viver e Vida Roubada, ambos em 1983.

Entre idas e vindas por diferentes canais, Mário se destacou como Clariovaldo, um peão apaixonado pela patroa Maria (Mayara Magri) em Dona Beija (1986), na Manchete. Nos anos seguintes, embora continuasse na televisão, dedicou-se a outras áreas, como psicologia e dublagem.

A Moreninha
A Moreninha (Foto: reprodução/Globo)

O artista participou de novelas de sucesso

Ele teve diversos trabalhos, incluindo dublagens em novelas mexicanas como Maria do Bairro e A Usurpadora, além de desenhos como As Meninas Superpoderosas, Digimon e Os Simpsons, e programas do canal Discovery.

Dessa forma, vale ressaltar trabalhos na telinha nesse período, como o capitão-mor Sebastião Albuquerque, em Xica da Silva (1996), e Thiago Paixão, em Amor e Revolução (2011), ambos na Manchete e no SBT.

Assim, atualmente com 73 anos, Cardoso continua atuando como dublador. Ele é diretor de dublagem no estúdio Delart, no Rio de Janeiro. Em entrevista ao jornal Extra, de 25 de janeiro de 2018, ele falou sobre sua conexão com essa área:

“Foi outra oportunidade que surgiu. Para ser dublador, é necessário ter o registro de ator. Mas nem todos conseguem fazer esse trabalho. É preciso ter atenção ao texto e à tela, com uma percepção aguçada. É uma interpretação com sincronização. (…) A qualidade da dublagem feita no Brasil é reconhecida como uma das melhores do mundo”.

Em suma, casado há 40 anos com Kátia Rodrigues e pai de Alice e Daniel, Mário Cardoso afirma que ainda é reconhecido nas ruas pelos fãs.

“Fiz muitas novelas de sucesso, que me renderam convites para festas de debutantes, viagens por todo o Brasil”, lembrou.

Contudo, Mário também expressou que seu afastamento dos estúdios de TV é encarado com naturalidade.

“Estou imune a isso, não sofro mais, nem me decepciono. Conheci o sucesso, o fracasso, mas mantenho um equilíbrio. Faço filmes, séries, reality shows, mas estou nos bastidores. Sou feliz, isso é o que importa”, contou.

Mário Cardoso
Mário Cardoso (Foto: reprodução/ Internet)

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Eu sou Bruna Alves, redatora de notícias da televisão e celebridades desde 2016, com passagens em alguns sites da área ao logo desse tempo. No FATOS DA TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, relembrando acontecimentos passados da TV e dos famosos, mas também deixando os leitores atualizados com assuntos da atualidade.

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