Ex ator da Globo, acabou escolhendo errado, e trocou “Pantanal” por novela fracassada

Ex ator da Globo fez uma escolha errada e acabou perdendo a oportunidade de despontar em um “fenômeno” nacional

A vida é feita de escolhas, que podem dar certo, ou não. Na trajetória dos atores as coisas não são diferentes. Sempre que surge um convite, o profissional fica “entre a cruz e a espada”, e foi o que aconteceu com o ator Jayme Periard.

Jayme iniciou sua carreira na Globo como figurante, ele fazia um funcionário da loja “Charlô’s” em “Guerra dos Sexos”, de 1983. Logo após ele ganhou seu primeiro papel fixo: o Tito de “A Gata Comeu”, mas seu maior destaque foi como “João Antônio” de “Brega & Chique”.

Após atuar em “Pacto de Sangue” de 1989, Periard migrou para o SBT e viveu “Marcel” em “Cortina de Vidro”, e apesar de ter sido escrita por Walcyr Carrasco, um grande nome da dramaturgia, a novela foi um verdadeiro fiasco em audiência.

Com o fim de “Cortina de Vidro” ele recebeu uma proposta para trabalhar em uma outra emissora e fazer parte do elenco de uma novela que se tornou um dos maiores fenômenos da Tv Brasileira.

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O ator ouviu o convite da Tv Manchete para ingressar na novela “Pantanal”, escrita por Benedito Ruy Barbosa, mas pressionado pela Globo, ele acabou escolhendo “Gente Fina” assinada por Carlo Fusco.

A produção “Gente Fina” não fez sucesso, patinou na audiência, o total oposto de “Pantanal” que foi um dos maiores êxitos da Tv Manchete, bateu a Globo no ibope e tornou-se um clássico instantâneo da dramaturgia, além de revelar jovens talentos. A novela é um sucesso tão absurdo, que até o remake recente, com a obra adaptada por Bruno Lupieri , foi um sucesso astronômico.

A escolha ruim no entanto não abalou o ator, em 1991, Jayme Periard foi protagonista na primeira produção que abordou abertamente o HIV com a minissérie “O Portador”. Outro papel de destaque veio em 1995 na novela “Sangue do meu Sangue” pelo SBT.

O ator também esteve em novelas como “O Clone”, “Cidadão Brasileiro”, “Salve Jorge”, “Escrava Mãe” e “Apocalipse”, “Segundo Sol” e seu último trabalho até então “Gênesis”