Ex-autor da Record ficou revoltado e criticou duramente a emissora: “Nunca vão ter competência”

Tiago Santiago foi contundente, ao falar sobre a forma que a Record liga com a dramaturgia da casa

Tiago Santiago fez live com o psicólogo Francesco Pellegatta e, durante a transmissão, criticou duramente a Record, pela forma como a emissora lida com seus princípios religiosos, visto que, de acordo com Santiago, estes afetam a área dramatúrgica da casa.

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O autor de Os Mutantes disse que teria interesse em dar continuidade à saga, porém afirmou que dificilmente a emissora se interessaria, visto que esta só tem colocado conteúdos bíblicos no ar.

“Uma das coisas que eu sempre tive problema com a Record é o amadorismo. É uma cúpula de igreja querendo dirigir profissionalmente uma televisão. Nunca vão ter competência para ir para o primeiro lugar. Quando deixaram a gente lá, fomos para o primeiro lugar”, disparou Santiago.

Carreira atual

Atualmente, Santiago se dedica a outras empreitadas. Ele escreveu e dirigiu o filme Possessões, de 2018, escreveu o livro Os Caminhos do Mago, de 2021, e foi o autor principal da websérie infantil Super Crianças, no YouTube.

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O ex-funcionário da emissora da Barra Funda alegou que vai ficar afastado das novelas, entretanto, disse que pretende, de fato, lançar nova história que se passa no universo de Os Mutantes.

“Não acho que vão investir em uma nova temporada, apesar de que, empresarialmente, faria todo o sentido, mas a Record não tem essa mentalidade”, disse Santiago, em tom de ironia.

Durante sua estadia na casa, a trama mais conhecida foi, de fato, a trilogia de Os Mutantes que começou com Caminhos do Coração (2007), Os Mutantes (2008) e foi finalizada com Promessas de Amor (2009).

A segunda temporada teve reprise no ano de 2020, porém teve audiência abaixo do que se esperava para o horário. Ainda a respeito de lançar a nova obra do universo na Record, Santiago declarou:

“Isso não depende de mim. A Record agora só produz novelas bíblicas, estão descobrindo quem não é da Igreja Universal. A maioria dos autores que são contratados tem que estar conectada de alguma forma à igreja”, finalizou.