Ex-namorado de Adriane Galisteu foi demitido acusado de trair canal por causa da apresentadora
29/05/2023 às 15h30
Ex-namorado de Adriane Galisteu, diretor Rogério Gallo foi demitido da RedeTV! após ser acusado de “traição”
Adriane Galisteu já teve relacionamento com diversas personalidades do meio artístico ou dos bastidores da TV, e um deles foi com o diretor Rogério Gallo, que em 1999, época de lançamento da RedeTV!, chegou a ser contratado para assumir o importante cargo de superintendente artístico do canal.
Foi nessa mesma época que Gallo engatou um romance com Galisteu, que também foi contratada para se tornar uma das principais estrelas da emissora, comandando o Superpop. Porém, tanto o diretor como a apresentadora acabaram ficando pouco tempo na RedeTV!.
Acontece que Galisteu começou a ganhar destaque no comando do Superpop e logo despertou o interesse da Record, que acertou a sua contratação. Porém, a saída de Galisteu da RedeTV! não agradou nenhum pouco os acionistas do canal, Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, que passaram a atacar o próprio Gallo e o demitiram por “traição”.
Diretor foi acusado de ocultar negociações da apresentadora com a Record
Os sócios da RedeTV! acusaram Rogério Gallo de ter ocultado as negociações de Adriane Galisteu com a Record. O diretor, no entanto, não aceitou essas justificativas e abriu um processo contra a emissora por danos morais.
Em 2000, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Gallo rebateu as acusações e afirmou que avisou sim a RedeTV! das negociações da apresentadora com a Record. “Eu sabia de tudo e fui o primeiro a avisá-los [os donos da RedeTV!]. Tenho testemunhas disso. Os bispos da Record são testemunhas”, disparou.
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O diretor acredita que a acusação de traição foi apenas uma desculpa para demiti-lo, e que havia outra razão por trás da sua saída. “Há uma pressão, principalmente do acionista minoritário, o Marcelo, para que a programação caia para o popularesco. E eu fui demitido a pretexto de uma questão pessoal, mas, na verdade, eles me tiraram porque eu era um empecilho. Eu não permitia a traição ao projeto original”, revelou.
Além do processo por danos morais, o diretor pediu na justiça que o canal reconhecesse o seu vínculo empregatício, já que havia sido contratado como pessoa jurídica. Gallo cobrava cerca de R$ 5 milhões da emissora, e o caso chegou a correr na justiça por anos, até que houve a decisão de que ele teria direito a uma indenização em relação ao vínculo empregatício.