Fabio Jr. cometeu maior erro da carreira e recusou permanecer em novela fracassada do SBT

31/10/2022 às 19h00

Por: Renan Santos
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Fábio Jr. na novela Antonio Alves, Taxista. (Foto: Reprodução)

Na década de 1990, por ordens de Silvio Santos, o SBT estava disposto a seguir a mesma linha da Globo e investir pesado em teledramaturgia, com o lançamento de três faixas de novelas, e ainda contar com um nome de peso da própria concorrente: Fabio Jr.

Em maio de 1996, o SBT estreava Colégio Brasil, às 18h30, Antonio Alves, Taxista, às 20h, e Razão de Viver, às 21h. Antonio Alves, Taxista, aliás, foi a produção que contou com a participação de Fabio Jr., que era um dos grandes galãs da época, mas a decisão de integrar o elenco da trama acabou ficando marcada como um dos maiores erros da sua carreira.

Isso porque o cantor vinha em alta após a sua participação na pele do personagem Jorge Tadeu em Pedra Sobre Pedra (1992), e para protagonizar a novela do SBT, recusou convites para O Fim do Mundo, na Globo, e Tocaia Grande, da extinta TV Manchete, dois folhetins que alcançaram relativo sucesso.

É claro que para convencer Fabio Jr. a protagonizar Antonio Alves, Taxista, o SBT lhe concedeu alguns privilégios, como pode contracenar com a esposa, Guilhermina Guinle, que fazia sua estreia na TV, e até sugerir mudanças na história, como alterar o nome do personagem principal, de Rolando Rivas para Antonio (Tony), uma homenagem ao seu pai, que também foi taxista.

Fabio Jr. ao lado de Guilhermina Guinle. (Foto: Reprodução)

Fabio Jr. ao lado de Guilhermina Guinle. (Foto: Reprodução)

Novela foi um fracasso e fez ator recusar permanência

No fim das contas, no entanto, Antonio Alves, assim como as novelas das outras faixas recém-lançadas pelo SBT, foi um fracasso de crítica e audiência. Apesar disso, o SBT decidiu esticar a trama de 78 para 120 capítulos, mas o incômodo do ator com a qualidade questionável do texto, o fez recusar permanecer no folhetim além do previsto. Assim, a novela terminou com 82 capítulos, a mais curta entre todas lançadas em maio daquele ano pela emissora.

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Depois do fracasso de Antonio Alves, Taxista, Fabio Jr. até ganhou uma nova oportunidade nas novelas em Corpo Dourado (1998), na Globo, mas essa acabou sendo a sua última aparição com um papel fixo em folhetins até hoje.

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