Famosos não esconderam rixa e trocaram farpas publicamente por causa de novela da Globo: “Ele erra feio”
11/01/2023 às 20h00
É comum na TV sempre vermos algumas disputas de egos envolvendo autores de novelas, principalmente dentro da própria emissora, mas em 2008, ocorreu um caso curioso envolvendo A Favorita, novela exibida pela Globo.
Acontece que o autor da trama, João Emanuel Carneiro, acabou tendo um embate público com Tiago Santiago, que na época escrevia Caminhos do Coração (2007), folhetim que foi um grande sucesso na Record, e que chegou a ter o seu último capítulo antecipado para bater de frente com a estreia de A Favorita. A estratégia surtiu efeito, com Caminhos do Coração roubando audiência da Globo e fazendo o folhetim registrar, até então, o pior índice de estreia da história.
Essa disputa, que se estendeu depois que Tiago Santiago escreveu Os Mutantes, que era uma continuação de Caminhos do Coração, acirrou os ânimos entre ele e João Emanuel Carneiro. Em entrevista ao jornal O Globo, JEC declarou que não iria para a Record porque faz novelas melhores na Globo. O autor da Record não deixou barato, e segundo o jornal Folha de S. Paulo, teria classificado A Favorita como “novelinha medíocre”.
Autores rivais trocaram farpas por causa da novela
O jornal Estado de S. Paulo decidiu ouvir os dois lados, a começar por João Emanuel Carneiro, que não perdeu a oportunidade de alfinetar o concorrente. “Acho que não tenho o perfil do público de Os Mutantes, já que passei dos dez anos (de idade) e não pertenço à classe D e E. Já Tiago Santiago parece que está assistindo à minha novela. Tenho certeza de que ele vai acabar gostando”, disparou.
Tiago Santiago, no entanto, decidiu adotar um tom mais brando ao responder o rival, falando que até prestigiava A Favorita, mas lamentou a declaração do autor da Globo. “Não vejo a novela do João Emanuel porque é no mesmo horário que Os Mutantes e Amor e Intrigas, que me parecem opções bem mais interessantes e divertidas. Ele erra feio ao acreditar que somos vistos apenas por crianças e pelas classes mais baixas”, afirmou.