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Fora da Globo, ator vive uma difícil luta contra uma doença incurável: “Esse sofrimento”


Atores que brilharam na Globo (Foto: Reprodução - GShow)

Longe da televisão, ator da Globo se encontra atualmente em situação difícil enquanto luta contra uma doença que não tem cura

O ator da Globo,  relembrou sua dependência em drogas entre o fim dos anos 1980 e começo dos 1990 em conversa com o ator, produtor e humorista Nelson Freitas em seu novo quadro, Pessoas incríveis e extraordinárias, no YouTube. Recuperado do vício, Felipe Camargo– que encontrou apoio em reuniões dos Narcóticos e dos Alcoólicos Anônimos – falou emocionadamente como conseguiu superar a adição.

Ator Felipe Camargo e Nelson Freitas (Foto: Reprodução, Instagram)
Ator Felipe Camargo e Nelson Freitas (Foto: Reprodução, Instagram)

“Eu não sabia que era portador de uma doença incurável com determinação fatal. Comecei a beber em casa com o meu avô, vieram as festas, a gente perde a timidez… Bebia apenas nos finais de semana, mas sempre em excesso. O álcool é uma substância perigosa, acabei me expondo, fui me excedendo. Até eu entender e aceitar, tive muita derrota. Me julgava fraco porque não conseguia parar, até quando conheci os Alcoólicos Anônimos. Eu decidi que não quero que minha passagem nessa vida seja isso, não quero essa lama, esse sofrimento. A vida é muito maior”, disse o ator.

Já foram gravados 12 episódios do quadro Pessoas incríveis e extraordinárias, que irá ao ar uma vez por semana. “Felipe é um exemplo de coragem e determinação que engrandecem sua trajetória vitoriosa e uma carreira brilhante”, elogiou Nelson.

Entendendo a situação

Em seguida, o ator revelou que compreendeu a dimensão da doença através do apoio de reuniões em grupo e que o filho foi fundamental para a recuperação. “Quando eu conheci os Narcóticos Anônimos e os Alcoólicos Anônimos, eu vi qual era o meu problema e entendi que outras pessoas também sofriam da mesma coisa e estavam se recuperando.”

Felipe Camargo (Foto: reprodução/ Internet)
Felipe Camargo (Foto: reprodução/ Internet)

“Meu filho foi minha maior motivação para eu me manter sóbrio, vi que alguém precisava cuidar dele e que ele dependia totalmente dos pais. Tive também o clique: eu não quero que minha passagem na vida seja resumida a isso [o vício]. Não quero essa lama, esse sofrimento. Entendi que a vida é muito maior”, concluiu por fim.