Galã da Globo morre de câncer, pobre, sozinho e totalmente esquecido

Um dos atores, que foi considerado um dos maiores galãs da Globo, teve um fim triste e solitário

Ele já foi considerado um dos homens mais bonitos do Brasil em 1972 e seu talento lhe permitiu estrelar em vários filmes e novelas, principalmente na Globo, estamos falando de Francisco Di Franco. Porém, infelizmente, o galã,  morreu praticamente sem o apoio de ninguém, a ponto de não ter quase ninguém presente em seu velório.

Os jovens galãs Francisco di Franco, Roberto Pirillo, João Paulo Adour e Reinaldo Gonzaga no início dos anos 70 (Foto Reprodução/Facebook)

A estreia do ator na TV foi na Globo, em 1971, na novela “Bandeira 2”. O maior sucesso dele, no entanto, aconteceu somente no ano seguinte, em “Jerônimo, o Herói do Sertão”, da TV Tupi, em que ele deu vida ao protagonista.

“Jerônimo, o Herói do Sertão” filme estrelado brilhantemente por Francisco di Franco (Foto Reprodução/Fotos das antigas)

Ao longo da década de 1970, Francisco Di Franco participou de inúmeras novelas de grande repercussão em mais de uma emissora. Seu último trabalho em novelas foi no remake da história de Jerônimo no SBT, em 1984, mas o folhetim não foi um grande sucesso.

Os últimos anos de vida do galã da Globo foram reclusos e distantes da televisão. Ele trabalhou como servidor na prefeitura de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, por anos e acabou ficando na pobreza e sem o apoio dos fãs.

Francisco Di Franco era considerado um dos galãs mais lindos da Globo (Foto Reprodução/Acervo/Internet)

Francisco Di Franco ficou muito doente em seus últimos anos, acometido pelo câncer de pulmão. O veterano faleceu no dia 10 de abril de 2001, na cidade de São Paulo, vítima de um câncer no pulmão.

O que chamou atenção da mídia da época é somente seis pessoas compareceram ao velório do artista. Ele teve dois casamentos e dois filhos, um de cada relação ao longo de sua vida.

Vale ressaltar que apesar de ter ficado muito tempo longe da TV, Francisco Di Franco interpretou personagens no cinema até quando pode. Um desses exemplos é o longa  “Até Que a Vida Nos Separe”, de 99, que contou com Murilo Benício, Alexandre Borges e Júlia Lemmertz no elenco principal.