Globo iludiu artista que lutava diariamente contra o câncer
19/01/2023 às 11h50
Mesmo fazendo parte de sucessos no cinema e na rede Globo, artista que se sentiu desiludido pela emissora teve fim trágico ao perder luta contra o câncer
A história do cinema brasileiro tem muitos casos de atrizes que se tornaram diretoras. Já essa artista que brilhou nos palcos, cinema e televisão, tornou-se produtora cinematográfica, e foi uma grande agitadora cultura.
Ana Maria Nascimento e Silva nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de abril de 1952. Ela era filha do grego Harry Anastassiadi, que foi presidente da Fox Films da América Latina. Ana Maria estudo teatro no Tablado, de Maria Clara Machado, mas formou-se em História da Arte, e fez diversos cursos de extensão na Europa.
Show, na TV Record. No mesmo ano, durante uma viagem a trabalho aos Estados Unidos, a bela modelo brasileiro acabou fazendo uma pequena ponta em um dos episódios da famosa série norte-americana As Panteras (Charlies Angels), em 1976.
Também em 1977 ela faz sua primeira novela, Nina (1977), na Rede Globo. Mas apesar de sua presença imponente nas telinhas, a atriz fez pouca televisão nos anos seguintes, atuando ainda na novela Cara a Cara (1979), na TV Bandeirantes, e na mini série Quem Ama Não Mata (1982), na Globo.
A derrota para a doença
A atriz, produtora e apresentadora Ana Marina Nascimento e Silva morreu em 2017, aos 65 anos, vítima de um câncer de mama. Ana era viúva do cineasta Paulo César Saraceni, que morreu em 2012. Ela deixa dois filhos e duas netas.
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Contudo, a última aparição de Ana Maria nas telonas foi em “O gerente” (2011), estrelado por Ney Latorraca e dirigido por Saraceni, com quem a atriz já havia trabalhado em ocasiões anteriores.
Além disso, Ana Maria também atuou como gestores na área das artes. Ela foi secretária municipal de Cultura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Então em 2001, e idealizou o Paracine, festival de cinema de Paraty, no Sul Fluminense
