Mudança bombástica! Globo quase trocou novelas das seis e das sete de horário; descubra motivo

Saiba mais sobre Mulheres de Areia e O Mapa da Mina, novelas da Globo

“Mulheres de Areia” (1993), uma segunda versão de um clássico da teledramaturgia brasileira, sem dúvida, marcou história. Originalmente exibida no horário das 18h pela Globo, essa obra logo conquistou uma audiência digna de horário nobre, registrando médias acima de 40 pontos, e rapidamente ultrapassou a marca de 50 pontos no Ibope.

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Os destaques desse remake foram Gloria Pires, interpretando as gêmeas Ruth e Raquel, e Marcos Frota no papel de Tonho da Lua. Na versão original, os papéis icônicos das gêmeas e de Tonho foram desempenhados por Eva Wilma e Gianfrancesco Guarnieri, respectivamente.

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A segunda versão foi ao ar duas décadas após a primeira, ambas sendo criações da falecida autora Ivani Ribeiro. No ano seguinte, Ivani apresentou outro grande sucesso, “A Viagem”, cujo remake de 1994 e a versão original de 1975 também foram de sua autoria.

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Além de Gloria Pires e Marcos Frota, outros atores tiveram desempenhos notáveis na trama, como Laura Cardoso, Sebastião Vasconcelos, Raul Cortez, Carlos Zara, Eloísa Mafalda, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Adriano Reys, Vivianne Pasmanter e Humberto Martins.

Quase troca de horário

Curiosamente, naquela época, a Globo considerou trocar o horário de “Mulheres de Areia” com “O Mapa da Mina”, de Cassiano Gabus Mendes, que era transmitida às 19h. O objetivo era aumentar a audiência de um horário mais tarde, já que “O Mapa da Mina” não obteve tanto sucesso quanto as obras anteriores de Cassiano, como “Elas por Elas”, “Ti-ti-ti” e “Que Rei Sou Eu?”.

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A narrativa de “O Mapa da Mina” girava em torno de um mapa tatuado nas nádegas de Elisa (Carla Marins) quando ela ainda era um bebê. O desenho levava a um tesouro de diamantes roubados por Ivo (Paulo José) e Rodolfo (Mauro Mendonça) no Uruguai.

Vários personagens tentam encontrar o tesouro e a história se desenrola a partir daí. Devido à falta de sucesso da trama, Denise Saraceni, a diretora-geral no início da obra, foi substituída por Gonzaga Blota, com o objetivo de alterar a forma como a história era contada.