Há 29 anos, o Brasil e o mundo se despediam de uma lenda: Ayrton Senna
08/05/2023 às 9h00
Ídolo do esporte brasileiro, Ayrton Senna faleceu no dia 1º de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino
Há exatos 29 anos, o Brasil vivia um dos dias mais tristes de sua história. Especialmente, no que tange o esporte. Era manhã no feriado de 1º de maio, quando os brasileiros se amontoavam em frente à TV na expectativa de mais um show do grande ídolo: Ayrton Senna da Silva, ou simplesmente Senna. O que parecia mais uma boa atuação do ex-piloto da Fórmula 1, liderando a corrida, acabou virando tragédia. E as lágrimas, ao invés de alegria, foram de tristeza.
As cores verde e amarela, à época, se transformavam somente no preto, em luto pela morte de Senna. O fatídico episódio aconteceu no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, resultado de uma colisão entre o carro de sua escuderia, a Williams, e uma barreira de concreto. Seus últimos momentos de vida foram na curva “Tamburello”, que atualmente é uma chicane.
Após o ocorrido percebeu-se que aquele final de semana já vinha com uma tragédia, com a morte do também piloto Roland Ratzenberger, durante os treinos. Até o brasileiro Rubens Barrichello, que iniciava sua carreira, sofreu um acidente forte e foi parar no hospital. O clima naquele dia era de tensão em toda a categoria e até mesmo para Ayrton Senna. A grave colisão, inclusive, rendeu inúmeras discussões. Não à toa, mudou os rumos do automobilismo.
O início da Carreira
Ayrton Senna da Silva nasceu em 21 de março de 1960, em São Paulo. Desde criança, ele tinha um interesse especial pelo automobilismo, acompanhando as corridas com seu pai e competindo em kart nas pistas próximas à sua casa. Aos quatro anos, Senna ganhou seu primeiro kart, aos sete, começou a treinar no Kartódromo de Interlagos, e aos treze, já competia profissionalmente.
Desde muito jovem, Senna mostrou um talento natural para os esportes. Ele se destacou no kart, ganhando vários campeonatos locais e regionais como o campeonato paulista júnior, o brasileiro e o sul-americano, além de ter ficado em segundo lugar por duas vezes nos mundiais de 1979 e 1980.