Herança de atriz teve destino mudado horas antes da sua morte e filho foi acusado de fraude

13/01/2023 às 20h30

Por: Renan Santos
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Betty Lago foi uma das atrizes de maior destaque na Globo entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000, estando presente em diversas novelas de sucesso da emissora, mas enfrentou alguns sérios problemas de saúde que a fizeram ficar anos longe das telinhas até a sua morte.

A atriz protagonizou diversos trabalhos marcantes em folhetins como Anos Rebelde (1992), Sex Appel (1993), Quatro por Quatro (1994), Pecado Capital (1998), Uga Uga (2000), Kubanacan (2003), Pé na Jaca (2006) e Duas Caras (2008). Ela permaneceu na Globo até 2010, e logo depois se tornou uma das principais estrelas da Record, onde atuou em Vidas em Jogo (2011) e Pecado Mortal (2013).

Em 2012, Betty acabou sendo diagnosticada com câncer, após realizar uma cirurgia na vesícula. Ela travou uma batalha contra a doença por três anos, e em virtude da saúde fragilizada, ainda chegou a se afastar das gravações da novela Pecado Mortal, que acabou sendo seu último trabalho. Ela faleceu em 13 de setembro de 2015.

E após a morte da atriz, os seus dois filhos, Bernardo e Patrícia, travaram uma verdadeira guerra na justiça em virtude do testamento da atriz. O documento indicava que a estrela deixou 80% do seus bens para Bernardo e apenas 20% para Patrícia.

Betty lago ao lado dos filhos. (Foto: reprodução)
Betty lago ao lado dos filhos. (Foto: reprodução)

Filho da atriz foi acusado de fraudar testamento

Essa divisão desproporcional da herança acabou dando início a uma série de desconfianças por parte de Patrícia, que passou a acusar o irmão de fraudar o testamento, pois segundo ela, a mãe não se encontrava em perfeitas condições mentais, e o documento havia sido assinado cinco horas antes da sua morte.

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Patrícia chegou a apresentar atestados médicos para comprovar que a atriz não estava em boas condições neurológicas quando tomou a decisão sobre a divisão da herança e que a data da sua assinatura constava com dois dias antes do fechamento do documento.

Em dezembro de 2019, a justiça já havia determinado a exclusão de Bernardo como gestor do inventário da mãe. Porém, em entrevista ao programa É de Casa, ele rebateu as acusações da irmã e defendeu o que estava no testamento.

“Repudio as falsas acusações que estão sendo imputadas à minha pessoa e gostaria de esclarecer alguns fatos que vêm sendo distorcidos até o momento. Foi por vontade própria. Duas semanas antes de vir a falecer que minha mãe decidiu fazer o seu testamento e, nesse ato, não foi influenciada por ninguém. A assinatura do testamento ocorreu às claras, na sala de estar da casa de minha mãe por volta das 15h de uma sexta-feira. Todas as pessoas que estavam presentes puderam presenciar a leitura na íntegra do testamento e na sequência todas as assinaturas foram concluídas”, declarou.

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