Acumulando uma enorme fortuna durante anos de trabalho na Rede Globo, atriz teve toda sua herança destinada a pessoas que ninguém imaginaria
A grande atriz Eva Todor é considerada uma das maiores da dramaturgia brasileira. Ela se mudou com a família para o Brasil ainda criança, então sua nacionalidade húngara passou despercebida por muitos de nós durante toda sua vida. Com importantes papeis no cinema, como em “Meu Nome Não é Johnny”, e na televisão, ela se tornou um ícone da atuação e acumulou uma grande herança.
Sua morte, em 2017 deixou um vazio nas artes e uma tristeza enorme em saber que não teremos mais aquela atuação.
Antes de tudo, as artes chegaram cedo em sua vida. Aos 12 anos, Eva começou a estudar balé no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos 14 anos, fez teste para o Teatro Recreio, onde estreou na peça: “Quanto Vale uma Mulher”.
Então, com a década de 1970, a TV tomou conta do país. E logo Eva foi convocada para emprestar seu talento aos folhetins da Globo, onde participou de diversas novelas, minisséries e especiais, dentre eles: “Locomotivas” (1977), “O Cravo e a Rosa” (2000), “América” (2005), “JK” (2006), “Amazônia”, de Gálvez a Chico Mendes (2007), “Caminho das Índias” (2009), “Ti ti ti” (2010) e “Salve Jorge” (2012), sua última novela.
Sua herança
Por fim, Sem filhos e já viúva, Eva chamou a atenção até mesmo quando nos deixou, em dezembro de 2017, colocando seus funcionários como herdeiros de sua herança. Foi uma forma de agradecer por terem ficado até o final ao seu lado.
Veja também
Veterana da Globo morre, deixa 40 milhões e parentes entraram em “guerra” pela herança
Ex galã da Globo, abandonou a carreira para administrar fortuna, e morreu sozinho
Atriz teve herança disputada aos tapas por família após sua morte: “Hora oportuna”
De acordo com a jornalista Fabiola Reipert, no programa Balanço Geral desta terça-feira (28), no testamento que ela teve acesso, constam sete pessoas que serão beneficiadas, sendo duas mulheres que trabalharam para Eva como funcionárias pessoais, um homem que foi o seu motorista, além de um relações públicas, uma médica, um artesão e uma dona de casa.
Contudo, no testamento, a atriz Eva exigiu que os bens fossem vendidos e o valor arrecadado fosse distribuído entre os herdeiros em porcentagens diferentes.
