Homem armado invadiu palco de programa e pegadinha virou caso de polícia
19/01/2023 às 19h30
Não é novidade que Sérgio Mallandro é uma das personalidades mais “sem filtro” da televisão brasileira, tendo protagonizado diversos momentos absurdos na telinha, e um deles ocorreu no seu extinto programa na TV Gazeta, o Festa do Mallandro.
A atração chegava a extrapolar os limites do bom senso, com o estilo para lá de agitado do apresentador, a presença de mulheres seminuas no palco e muitas pegadinhas sem noção. Uma delas aconteceu no próprio palco do programa, em julho de 1999.
Quando o grupo Axé Blond se apresentava no palco, teve início uma briga entre dois homens. Um deles sacou uma arma e começou a disparar para o alto, causando o maior tumulto no palco e na plateia. Mallandro berrava para que entrasse o intervalo comercial, enquanto os dois homens corriam para os bastidores.
Pegadinha do programa virou caso de polícia
Logo na sequência, o apresentador explicou que o homem que estava armado se tratava de um ex-funcionário da emissora. E quando tudo estava aparentemente resolvido, o sujeito retornou ao palco, voltando a causar pânico entre todos os presentes, incluindo as pessoas da plateia.
Quando o suposto ex-funcionário finalmente foi imobilizado, Sérgio Mallandro fez a revelação de que tudo não passava de uma pegadinha, e que jamais alguém entraria armado na emissora.
LEIA TAMBÉM:
● Rede Globo é proibida de exibir novela por cena polêmica com criança
● Sem trabalho na TV, famoso ator de “O Rei do Gado” morreu em casa de tristeza
● Em uma triste fatalidade, famosa atriz de Chocolate com Pimenta morreu após sofrer parada cardíaca
O problema é que a pegadinha sem noção chegou ao conhecimento da polícia, depois de uma denúncia anônima. Investigadores foram até a emissora e encontraram a arma descarregada. A produção explicou que as balas eram de festim e que não podiam ferir ninguém.
Mesmo assim, a polícia prendeu Hamilton Tadeu, o ator que apareceu armado na pegadinha. Ele precisou pagar uma fiança de 150 reais e respondeu o processo em liberdade. Na época, o delegado responsável pelo caso afirmou que não tinham como comprovar se a munição realmente era de festim.