Humorista da Globo morreu sozinho após ser abandonado pelos filhos e ir morar na rua

29/03/2023 às 16h00

Por: Renan Santos
Imagem PreCarregada
O artista fez sucesso na Globo. (Foto: reprodução/Montagem/ Fatos da TV)

César Macedo teve passagem marcante pela Escolinha do Professor Raimundo na Globo

Embora a Escolinha do Professor Raimundo tenha sido um grande sucesso por muitos anos na Globo, nem todos os atores do elenco conseguiram levar uma vida confortável e estável após o fim do humorístico. Vários artistas enfrentaram dificuldades ao deixarem a produção, incluindo César Macedo.

O ator, que interpretava o icônico personagem Seu Eugênio, enfrentou muitos problemas em seus últimos anos de vida, chegando a ser abandonado pelos filhos e a dormir na rua. Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, em 2014, o humorista revelou que tudo isso teve início com a morte de sua esposa, um ano antes.

De acordo com Macedo, seus filhos passaram a tratá-lo muito mal e ele chegou a acusá-los de exploração e abandono. Ele até mesmo reclamou da qualidade da comida que recebia. Com barba e usando uma bengala, César Macedo chegou a dormir em cima de papelão, na rua.

César Macedo deu vida ao Seu Eugênio. (Foto: reprodução/Montagem)
César Macedo deu vida ao Seu Eugênio. (Foto: reprodução/Montagem)

Ator ainda recebeu ajuda

A situação de Seu Eugênio chamou a atenção de alguns programas de TV na época e comoveu alguns colegas de profissão que ofereceram ajuda. O ator ganhou uma casa no Programa do Gugu e até uma participação fixa na extinta Escolinha do Gugu, na Record.

No entanto, mesmo com toda a ajuda, César Macedo faleceu em 30 de abril de 2016, aos 82 anos. Naquele mesmo ano, o filho do ator, Renato Macedo, concedeu uma entrevista ao Câmera Record e falou sobre a difícil situação que o pai enfrentou nos últimos anos de vida. Ele revelou que o veterano morreu após ter uma infecção devido a uma cirurgia no fêmur e ainda tinha muitos problemas financeiros.

Veja também

“Meu pai reclamava que não tinha mais espaço na TV para trabalhar. Nos últimos tempos de vida, ele não teve a oportunidade de fazer isso e ficou frustrado por ficar apenas em casa. Meu pai era uma pessoa muito honesta, tanto que morreu pobre, ganhando apenas mil reais por mês”, declarou Renato.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.