Jornalista da Globo, travou uma luta difícil contra um câncer, morreu e muitos nem faziam ideia

Jornalista da Globo morreu de câncer, após lutar bravamente contra a doença, e muitos nem faziam ideia

Em meados de novembro do ano de 2021, o Brasil sofreu uma inesperada e irreparável perda no jornalismo, a jornalista e colunista política, Cristiana Lôbo, morreu vítima de um mieloma múltiplo, o qual ela se tratava há alguns anos. E apesar de não ser tão conhecida entre o grande público, ela fez história pelo jornalístico da Globo.

A doença da jornalista, se tratava de um tipo de câncer aonde as células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue.

A doença da jornalista, se agravou devido a uma pneumonia. A famosa tinha 64 anos e estava internada no Hospital Albert Einstein em São Paulo quando partiu. Ela deixou o marido e dois filhos, Gustavo e Bárbara, e dois netos, Antônio e Miguel.

Cristiana Lôbo, atuou no jornalismo por mais de 30 anos e iniciou a sua carreira cobrindo a política do estado de Goiás, onde ela nasceu, até se mudar para Brasília. Contratada pelo jornal “O Globo”, ela foi setorista do Ministério da Saúde, época na qual se viu ser criada a carteira de vacinação, que ajudou a diminuir a mortalidade infantil no país.

A jornalista ainda acompanhou de perto as decisões do Ministério da Educação. Ainda em “O Globo”, ela trabalhou na coluna “Panorama Político”. E após cerca de 13 anos no jornal, ela assumiu a coluna política do jornal O Estado de S. Paulo.

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A estreia de Cristiana Lôbo na TV se deu na GloboNews, em março do ano de 1997. Naquele mês, ela passou a integrar o time de comentaristas do “Jornal das Dez”, aonde analisava  os principais fatos da política e os bastidores do poder, marcando presença nos telejornais do canal de notícia global.

Entre os anos de 2005 e 2014, ela passou a fazer parte das discussões políticas no Programa do Jô, no quadro que era chamado de “Meninas do Jô”, no qual se reunia com as jornalistas Lillian Witte Fibe, Ana Maria Tahan e Cristina Serra.