Jornalista que beijou colega na Record sem consentimento é condenado por assédio sexual

23/04/2023 às 12h00

Por: Hudson William
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Ex-repórter da Record foi condenado por assédio sexual (Foto: Reprodução)

Repórter que beijou de colega na Record é condenado por assédio sexual

O jornalista Gerson de Souza, ex-funcionário da Record, foi condenado a dois anos e meio de reclusão pelo crime de importunação sexual, na segunda-feira (17). Gerson foi acusado de assédio sexual por quatro colegas de trabalho em maio de 2019, quando ainda trabalhava no programa Domingo Espetacular, da Record. A informação foi divulgada pelo site Notícias da TV.

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As quatro mulheres foram à polícia para acusá-lo de praticar assédio sexual de forma rotineira, com piadas de cunho sexual, palavras obscenas e toques em seus corpos.

O caso foi investigado e a Justiça concluiu que o jornalista agiu com “vontade consciente de praticar atos libidinosos”. Gerson de Souza negou as acusações, dizendo que era vítima de “revanchismo” por ter feito críticas ao trabalho de uma das mulheres.

O repórter foi condenado por assédio sexual (Foto: Reprodução)
O repórter foi condenado por assédio sexual (Foto: Reprodução)

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No entanto, a juíza Ana Carolina Munhoz de Almeida considerou as acusações e as evidências, incluindo depoimentos de vítimas e testemunhas, e o jornalista foi condenado por dois casos de importunação sexual, um pelo beijo lascivo em uma jornalista casada e outro por ter tocado o braço de uma mulher e dito que a pele era macia como a bunda dela.

A sentença de dois anos e meio de reclusão foi convertida em prestação de serviços comunitários e multa de dez salários mínimos (R$ 13.200,00).

Gerson de Souza durante entrevista (Foto: Reprodução)
Gerson de Souza durante entrevista (Foto: Reprodução)

Defesa do jornalista se manifesta

O advogado de Gerson de Souza, Leonardo Magalhães Avelar, afirmou em nota que a sentença possui erros técnicos graves e não reflete a realidade do contexto factual. Ele ainda disse que certamente será objeto de reforma pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em sede de apelação.

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A Record inicialmente orientou as vítimas a procurarem a polícia, porém manteve Gerson de Souza contratado, apesar de afastado do trabalho, até a finalização do inquérito policial. Em 2020, a emissora o demitiu, um ano e cinco meses depois das denúncias de assédio. A principal vítima também foi desligada pela Record três meses antes, após retornar de licença médica.

Redator do Fatos da TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.

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