Jovem ator da Globo tentou tratamento, mas acabou perdendo luta contra a AIDS

Infelizmente um jovem ator bastante promisso dentro da Globo, não resistiu a intensa luta contra a AIDS e morreu

É muito triste quando jovens talentos deixam essa vida sem poderem demostrar todo o potencial que tinham. A AIDS foi um grande ceifador de talentos no ultimo ano, e com esse ator da Globo não foi nada diferente.

Carlos Henrique Ferreira da Costa, ou simplesmente Caíque Ferreira, se destacou nos anos 1980 como um dos mais promissores atores jovens das nossas telenovelas. Nascido no Rio de Janeiro, ele começou a carreira aos 16 anos de idade no teatro, na peça “A Exceção e a Regra”. Se destacou como ator e cantor em vários espetáculos de teatro.

Caíque Ferreira estreou na televisão em 1981 como o Fred, um jovem inteligente, mas muito preguiçoso, na novela “Brilhante” de Gilberto Braga.

O sucesso junto ao público foi imediato, e ele um ano depois ganhava outro personagem de destaque, o Ricardo, jovem estudante amigo do galã José Eleutério na novela “Paraíso” da TV Globo. Ao mesmo tempo começou uma carreira de sucesso no cinema onde fez o personagem principal de “As Aventuras de um Paraíba”. Ainda na televisão, Caíque se destacou nas telenovelas “Amor Com Amor Se Paga” como Gustavo e “Corpo a Corpo”, ambas também na TV Globo.

Com o sucesso da peça, Caíque voltou às novelas e participou de “Olho por Olho” na TV Manchete em 1988 como Caio Falcão e no ano seguinte de “O Sexo dos Anjos” interpretando Diogo.

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Sucesso fora do país e a doença

Caíque chegou a ir para a Alemanha com o espetáculo musical “Lights to Light”, onde foi premiado em um festival de teatro como melhor ator. Nos palcos brasileiros ele ainda participou de “Isadora e Oswald”; “Apenas Bons Amigos” e “Poleiro dos Anjos”.

Em 1991, ele voltaria para a televisão para participar da minissérie “O Guarani” na Rede Manchete, vivendo o personagem Álvaro, o enamorado da bela Cecília (Ceci), interpretada pela apresentadora Angélica.

Após a participação na minissérie da Manchete, Caíque descobriu-se portador do vírus da AIDS e morreu dois anos depois de complicações da doença. Ele faleceu em 12 de janeiro de 1994 e foi sepultado no Cemitério do Catumbi, no Rio de Janeiro