Lexa é diagnosticada com doença autoimune e abre o coração: “Era o pior de todos”

A cantora Lexa convive com uma doença autoimune e desabafou sobre o assunto em uma entrevista ao podcast PodPeople

 Lexa deu mais detalhes na noite desta segunda (11) sobre ter sido diagnosticada com uma doença autoimune, a tireoidite de Hashimoto.

A cantora, que recentemente reatou o casamento com MC Guimê, explicou que um dos sintomas são os apagões de memória. “Percebi algumas coisas, mas o esquecimento era o pior de todos“, contou.

A artista explicou como descobriu a condição em entrevista à psiquiatra Ana Beatriz Barbosa no podcast PodPeople. “Fui fazer os exames que a minha ginecologista pediu. E aí eu descobri que tenho a tireoidite de hashimoto”, revelou.

“A minha memória é meio curta, tenho esquecimentos o tempo inteiro”, disse. “Quando recebi o diagnóstico, fiquei muito triste. Ninguém quer ter uma doença autoimune”, contou ela, que sentiu outros sintomas como cansaço, lentidão de raciocínio e dificuldade para perder peso.

“E aí as pessoas ficavam me criticando na internet: ‘Ela fez harmonização facial’. Não, gente. Eu tenho uma doença autoimune”, acrescentou ela.

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Artista abriu o coração

Segundo Lexa, ela quis falar abertamente sobre o seu estado de saúde como forma de alerta: “Às vezes eu estava em uma linha de raciocínio e eu esquecia, pedia para alguém me lembrar. Eu falei assim: ‘agora preciso falar sobre isso pois muitas mulheres tem e não sabem. Às vezes estão em quadros depressivos”.

De acordo com o Ministério da Saúde, a tireoidite de Hashimoto, doença caracterizada pelo ataque do sistema imunológico às células da tireóide. Tratase de uma glândula que fica na altura do pescoço, responsável pela produção de diversos hormônios.

Assim, além da perda de memória e da retenção de líquido, outros sintomas como cansaço excessivo, cabelo e unhas mais fracos e dores musculares.

Dessa forma, algumas pessoas também apresentam depressão. O tratamento é feito a partir da reposição de hormônios para atenuar os efeitos, podendo se prolongar pela vida toda.

Em alguns casos, o médico pode indicar a tireoidectomia (retirada cirúrgica da tireóide).