Luto! A AIDS foi devastadora no meio musical nos anos 80 e levou vários talentos
31/12/2022 às 0h14
Infelizmente vários talentos foram perdidos para AIDS, o vírus HIV não poupou nem idade e estilo musical, relembre grandes nomes que se foram
O virus HIV, de meados da década de 80, entrando pela de 90, foi devastador. Então, na música em particular, levou dezenas de artistas, a imensa maioria no auge da criatividade. Assim, como aconteceu aqui com Cazuza (morto aos 32 anos), ou Renato Russo (aos 36). O vírus não poupou idade nem estilo.
Também, matou Tom Fogerty, do Creedence Clearwater Revival, que o contraiu numa transfusão de sangue. Ele faleceu em 1990 (aos 48 anos). Vitimou Esquerita, um roqueiro dos anos 50, cópia exagerada de Little Richard, que nunca foi além do cult.
Contudo, morreu em 1986 (aos 51 anos) o algoz do nigeriano Fela Kuti, o controverso criador do afrobeat, que vivia com mais de duas dezenas de mulheres, e se recusava a usar preservativos, não considerava o HIV tão moral quanto se noticiava, para ele era mais um artifício do colonizador branco. Fela Kuti morreu em 1997 (aos 59 anos).
O preconceito dos fãs foi maior que perda
Embora, Freddie Mercury seja a vítima mais célebre do HIV, a mais polêmica foi a israelense Ofra Haza, de ascendència iemenita, extremamente popular no Oriente Médio, com o sucesso atravessando fronteiras, emplacando também na Europa e EUA.
Dessa forma, fazia música pop, com raízes do oriente, e batidas eletrônicas, participou de filmes, está na trilha de vários blockbusters dos anos 80 e 90, foi uma preferida de DJs ao redor do planeta. Ofra Haza morreu em 2000, em consequência de uma pneumonia.
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Quando foi anunciado que foi infectada com o HIV, o preconceito entre os fãs acabou mais forte do que a perda. Acusaram o marido de tê-la contaminado, o que acabou confirmado pelo empresário da cantora. O jornalismo cultural virou jornalismo investigativo para descobrir a origem de a cantora de HIV positiva. Nunca se soube O marido morreria no ano seguinte, de overdose. Ofra Haza morreu aos 41 anos.
A lista é longa e lamentável. 40 anos depois, o HIV está menos feroz, aparece pouco na mídia, mas continua matando, como continua o corona vírus, que as pessoas já começam a desdenhar.
Autor(a):
Bruna Alves
Eu sou Bruna Alves, redatora de notícias da televisão e celebridades desde 2016, com passagens em alguns sites da área ao logo desse tempo. No FATOS DA TV, trago notícias com credibilidade e responsabilidade aos leitores, relembrando acontecimentos passados da TV e dos famosos, mas também deixando os leitores atualizados com assuntos da atualidade.