Galã da Globo, Mário Gomes teve a carreira abalada por um boato cruel após caso com Betty Faria

06/11/2022 às 9h00

Por: Hudson William
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Betty Faria e Mário Gomes nos bastidores do filme 'Lili Carabina', de 1988 (Foto: Arquivo/Globo)

Mário Gomes relembrou das polêmicas do passado em entrevista para o Domingo Espetacular

O ator Mário Gomes, aos 69 anos, relembrou das polêmicas que passou ao longo de sua carreira e como elas lhe atingiram. Em maio de 2022, o artista repercutiu sobre assunto em entrevista ao Domingo Espetacular, transmitido pela Record.

“Passei uma fase muito complicada, fui muito cerceado, não permitiam que eu seguisse em frente. Aquilo foi me deprimindo, me abatendo. Até hoje as pessoas falam ‘cenourinha’. Eu não me incomodo, mas não precisava disso. Mas é aquilo, tudo serve pra gente melhorar como pessoa. O mais grave foi a perseguição profissional”, disparou.

O artista também disse também sobre ter se envolvido com uma mulher casada no passado. Trata-se da famosa atriz Betty Faria.

“Não é uma coisa que eu tinha me programado, causei descontentamento de certas pessoas em função de sentimentos que aconteceram. Já tinham tentado me tirar de cena com propostas sórdidas, tentativas de macular minha imagem, me jogar contra a população”, afirmou Mário Gomes.

Boato após caso com atriz

Na ocasião, o ator, hoje com 69 anos, namorava a atriz, que, segundo ele, vivia, na mesma época, um caso com o diretor de TV Daniel Filho. Em entrevista ao canal “Cara a tapa”, no YouTube, Mário disse que o boato da cenoura foi uma invenção do diretor para prejudicá-lo.

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“Essa história é bem mais cabulosa… Eu me senti à vontade com relação ao meu relacionamento com a Betty. Nós nos apaixonamos, e ela estava com o Daniel (o diretor). Ele não aceitou. (…). Minha vida ficou um inferno. O Daniel, para se livrar do chifre, da coisa de ter sido traído, inventou essa história e começou a me perseguir profissionalmente”, afirmou Mário.

“A matéria da cenoura, eu vi nas bancas, na capa da revista, e ri, achei engraçado. A matéria dizia: ‘ao dar entrada no hospital com uma cenoura entalada…’. Foi uma brincadeira de péssimo gosto, mas uma brincadeira. Mas o que não mata, nos fortalece. Até hoje falam: ‘Ah, o Cenourinha…’. Eu dei risada na hora, depois fiquei meio apreensivo. Era chato, me xingavam quando eu passava, achando que eu era gay…”, contou sobre sua reação.

Mário Gomes e Betty Faria em Duas Vidas (Foto: Reprodução/Internet)
Mário Gomes e Betty Faria em Duas Vidas (Foto: Reprodução/Internet)

Ator fala sobre desejo de virar cantor

A reportagem também abordou que o ator estava preparando um livro sobre os momentos importantes de sua carreira. Além disso, que também pretendia investir em uma carreira musical.

“A música é maravilhosa, é uma satisfação imensa”, contou Mário, que deixou claro que esse era um antigo desejo.

“Sempre pensei nisso, mas havia uma dificuldade emocional. Sempre fui muito imaturo, minhas letras ficavam muito sofridas e eu queria escrever o amor positivo”, acrescentou.

Vale dizer que Mário Gomes iniciou sua carreira na televisão em 1970, em A Mansão dos Vampiros, na TV Excelsior.

Posteriormente, entrou na Globo, onde esteve por vários anos. Galã nos anos 1970 e 1980, integrou os elencos de Gabriela (1975), Duas Vidas (1976), Anjo Mau (1976) e Jogo da Vida (1982).

Além do Dino César de Duas Vidas, também ganhou destaque em novelas como Guerra dos Sexos (1983), quando viveu Nando, e Vereda Tropical (1984), no papel do jogador de futebol Luca.

Redator do Fatos da TV. Especialista em redação sobre benefícios sociais, finanças e direitos do trabalhador. Escrevo sobre notícias há muitos anos com passagens, inclusive, por outros portais como TV Foco. Meu objetivo é informar com precisão e clareza.

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