Estrela de “Alma Gêmea” parou em presídio durante as gravações da novela e motivo chocou o país
13/12/2022 às 9h42
Estrela de “Alma Gêmea” se arriscou ao extremo para viver o personagem da trama
A produção da novela “Alma Gêmea”, da Globo, fez um grande investimento na trama, não é a toa que foi uma das novelas de maior sucesso da emissora carioca. A novela que foi escrita por Walcyr Carrasco, sempre acaba ganhando espaço nas reprises também, seja pelo “Viva” seja pelo “Vale a Pena Ver de Novo” ela é uma das queridinhas para o “repeteco”.
Mas, um fato curioso, que demonstra o profissionalismo da produção da Globo, aconteceu com o ator Alexandre Barillari, que na trama, interpretou o vilão Guto, que era um bandido cruel e peça chave para o desenrolar do enredo.
O que se deu, é que antes de gravar a novela, Alexandre Barillari seguiu a ideia arriscada, e um tanto ousada, da irmã, a psiquiatra Adriana Barillari, e ficou por volta de três dias dentro do presídio Ary Franco, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com o objetivo de fazer um laboratório prático, conhecendo assim a realidade dos detentos que pareciam com seu personagem na trama.
Lá, ele visitou celas, conversou com 12 detentos e ainda levantou melhores matérias para viver o vilão de “Alma Gêmea”. Durante uma entrevista ao jornal ‘Gazeta Digital’, no ano de 2005, o ator falou um pouco mais sobre esse momento de sua carreira:
“O universo do personagem, por motivos óbvios, é diferente do meu […] No que se diz respeito ao Guto, porém, precisava saber mais do que qualquer outra coisa, o que motiva uma pessoa a puxar o gatilho. Li todos os compêndios de psiquiatria que a minha irmã emprestou, mas achei pouco” – Iniciou ele
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E continuou: “Antes de mais nada, busquei detentos que tivessem um perfil parecido com o do Guto. Traficantes de drogas, por exemplo, não me interessavam. As histórias em si até que são parecidas. O componente passional é sempre muito forte, ou, se preferir, o amor é cego”.
Além disso, Alexandre Barillari também comentou sobre o comportamento que os presos tinham dentro do presídio, principalmente com ele presente: “A maneira como os presos se comportavam também é bem interessante, o volume de voz era sempre baixo, o tom grave e os braços permaneciam cruzados” – Finalizou.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgiaTambém sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ....