O câncer levou um dos maiores humoristas do Brasil que fez parte do Zorra Total
16/11/2022 às 13h48
O câncer fez mais uma vítima no mundo do humor, ao levar um grande rosto do famoso programa Zorra Total
A princípio, Zorra Total foi um programa de televisão humorístico brasileiro que foi produzido e exibido pela Rede Globo entre 25 de março de 1999 e 2 de maio de 2015. O programa foi produzido até 2014, e seu último episódio inédito foi ao ar em 27 de dezembro, último sábado desse mesmo ano.
A emissora exibia reprises do programa, enquanto preparava uma nova temporada chamada apenas de Zorra, estreando em maio. Mesmo assim, a emissora manteve o nome Zorra no novo programa por ele ter um forte apelo com o público e os anunciantes. Contudo, em 2017, o programa perdeu um dos seus maiores atores para o câncer.
Sua extensa carreira
Humorista, cantor e escritor, Paulo Silvino nasceu no Rio de Janeiro. Na Globo, estreou em 1966. Brilhou em humorísticos, como Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Satiricom (1973), Planeta dos Homens (1976) e Zorra Total (1999). Morreu em 2017, aos 78 anos.
Paulo Ricardo Campos Silvino esteve desde sempre familiarizado com o meio artístico. Filho do humorista Silvério Silvino Neto e da professora de música e pianista Noêmia Campos “Naja” Silvino, cresceu em meio aos artistas que, anos mais tarde, viriam a se tornar seus colegas de profissão.
Pisou num palco pela primeira vez aos nove anos de idade, quando se atreveu a soprar as falas para um ator de uma peça que o pai participava.
Veja também
Atriz ficou anos longe das telinhas após desaparecer de forma misteriosa: “Tenho saudade”
Atriz Vera Fischer revela que cuidou pessoalmente de ator durante seus últimos dias de vida
Galã da Globo quebrou o silêncio e revelou sobre diagnóstico devastador: “A morte é inevitável”
Em 1999, Paulo Silvino passou a atuar no Zorra Total, humorístico dirigido por Maurício Sherman. Entre os vários tipos que já interpretou no programa, um dos mais famosos era Severino, porteiro da Globo que estava sempre em dificuldades por servir de quebra-galhos para um diretor. Um dos bordões do personagem – “Meu negócio é conferir a cara e o crachá” – fez tanto sucesso que ele virou símbolo de uma campanha interna da emissora sobre a importância do uso do crachá pelos funcionários. Outros personagens de sucesso foram Lobichomen e Teseu.