Mesmo com enorme sucesso que foi “Os Trapalhões”, Dedé Santana garantiu que perdeu tudo

Nos Trapalhões com Didi, Mussum e Zacarias, Dedé Santana fez muito sucesso e ganhou muito dinheiro, contudo ele perdeu tudo

Ex-integrante do humorístico Os Trapalhões, Dedé Santana, falou sobre sua trajetória na televisão e no cinema ao podcast Flow. Apesar dos mais de 60 anos de carreira, Dedé afirmou que não conseguiu “ficar milionário como o Didi”.

Na opinião do comediante, o motivo de ele não ter atingido o mesmo status financeiro que Renato Aragão, a quem definiu como “arquimilionário”, é o seu perfil profissional. Segundo ele, o valor a ser recebido por um trabalho nunca foi o fator determinante para que aceitasse participar das produções, seja como ator ou diretor.

“Eu sou esse tipo de artista. Você me convida para um trabalho e eu não quero saber quanto eu vou ganhar”. Explicou.

“Eu podia estar milionário como o Didi. Ele é arquimilionário, na verdade. Para mim, arquimilionário é quem tem no mínimo R$ 30 milhões no banco. Não é o meu caso. Primeiro, eu perguntava o que eu ia fazer, se eu ia gostar ou não. Depois, eu queria saber quanto eu ia ganhar “. Disse o ex-trapalhão.

Relação com Didi

Dedé também falou sobre seu relacionamento com Renato Aragão. Segundo ele, os dois são grandes amigos, mas brigas eram comuns nos períodos em que trabalharam juntos:

Veja também

Globo cancela nova novela das nove e põe outro remake no lugar

Globo bate o martelo e surpreende ao anunciar substituta de América

Por motivo inesperado, Globo foi obrigada a mudar rumo de personagem de Alma Gêmea

“A gente brigava muito, mas muito mesmo. Mas sempre por causa de trabalho. E, na maioria das vezes, ele estava certo. Renato é muito inteligente.”

Anteriormente, em entrevista à Rádio Gaúcha, em abril deste ano, o humorista também relembrou a época de Os Trapalhões e contou que Didi era exigente no set e cobrava pontualidade dos colegas. Ele ainda revelou que o ex-parceiro de cena chegou a lhe ajudar financeiramente:

“Teve uma época, agora, que eu precisei dele. Ele foi lá, fez um cheque e me entregou. Eu falei: “Olha Renato, em 70 dias eu te devolvo”. E ele disse: “Se você devolver, eu vou ser seu inimigo, eu vou brigar com você, não vou mais ser seu amigo. Eu te devo muito mais do que isso”. Então, esse cara é ou não é meu amigo?” Disse Dedé por fim.