Promessa nos anos 80, atriz de Chocolate com Pimenta some das novelas e expõe mágoa: “Nunca tive padrinho”

03/11/2022 às 16h01

Por: Marcos Santos
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Élida L'Astorina participou de Chocolate com Pimenta. (Foto: Reprodução)

Sucesso absoluto na Globo, Chocolate com Pimenta foi responsável por impulsionar a carreira de diversos atores, mas também ficou marcada por ser praticamente o último trabalho de algumas outras estrelas, como Élida L’Astorina.

Nos anos 1980, a atriz chamava bastante atenção pela sua beleza, e mesmo tendo iniciado a carreira na pornochanchada, ela logo ganhou oportunidades na TV, e virou uma das principais promessas da época, tendo destaque em novelas como Pão Pão, Beijo Beijo, interpretando a personagem Duda.

A carreira de Élida, no entanto, não decolou muito. Ela até chegou a ser escalada para outros folhetins da época, mas permaneceu no ar até o início dos anos 1990, retornando apenas em 2003 para participar de Chocolate com Pimenta.

Na trama escrita por Walcyr Carrasco, no entanto, ela teve uma pequena participação, como a mãe de Fabrício (Gabriel Azevedo). Depois, recebeu convites para outras novelas das 19h da Globo, mas em papéis de pouco destaque, até Aquele Beijo (2011), o seu último trabalho em folhetins.

Atriz virou destaque como dubladora após Chocolate com Pimenta

Hoje, aos 63 anos, Élida investe na carreira de dubladora, ganhando destaque principalmente por dar voz às personagens de Jennifer Aniston, incluindo filmes estrelados pela estrela norte-americana e o seriado Friends (1994-2004).

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Em recente entrevista ao site Notícias da TV, a atriz confessou que é feliz como dubladora, mas revelou uma mágoa dos bastidores da TV. “Somente depois de anos descobri que tinha um diretor da Globo que era ótimo não só em cortar cenas como também atores”, disse a estrela, sem dar muitos detalhes. “A verdade é que nunca tive padrinho”, completou.

Ao ser confrontada sobre a teoria de que existe “panelinha” na televisão, Élida foi direta: “Existe [panelinha], sim. E isso acontece em qualquer lugar. Quando alguém é chamado para comandar, coordenar ou ser chefe, ele vai querer trabalhar com pessoas que ele conhece e com pessoas que ele confia. Normal, e na televisão é assim também. É preciso ter boas relações pessoais”.

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