Renato Aragão tem imagem ruim nos bastidores da TV e agora sabemos o motivo: “Xingam ele”
05/01/2023 às 20h30
Renato Aragão deu vida a alguns dos personagens mais carismáticos da televisão brasileira, especialmente Didi Mocó, que ficou eternizado como o líder do quarteto de Os Trapalhões. Justamente por isso, o humorista é amado por boa parte do público que acompanhou o seu trabalho.
Porém, nos bastidores, a história é diferente e o famoso está longe de ser unanimidade, tendo causado algumas intrigas ao longo de décadas de carreira, com discórdias entre os próprios colegas de Os Trapalhões. Em 1986, por exemplo, Dedé Santana, Mussum e Zacarias romperam com Renato, insatisfeitos com o gerenciamento que ele tinha sobre o grupo, e decidiram deixar o programa para abrirem sua própria empresa e focarem na carreira no cinema. E depois que a atração chegou ao fim, nos anos 1990, o eterno Didi ainda teve uma nova desavença com Dedé, fazendo com que ficassem brigados por 15 anos.
Em recente entrevista a um podcast Rafael Spaca, diretor do documentário Trapalhadas sem Fim, que narra a trajetória de Os Trapalhões, confirmou a má fama de Renato Aragão nos bastidores, e contou que isso teria influência da sua esposa, Lili Aragão. “Hoje a maioria das pessoas xingam ele, por que? Ele tem uma imagem ruim e essa imagem ruim muito em razão da esposa dele”, declarou.
Renato Aragão chegou a boicotar documentário do diretor
O diretor chegou a citar um exemplo envolvendo Dedé Santana, que foi homenageado em um programa da TV Cultura e viu o depoimento de vários famosos, mas Renato Aragão não apareceu entre os nomes. Spaca, então, descobriu que foi o próprio humorista que se recusou a gravar um depoimento, e que ele teria sido instruído pela mulher, que é sua assessora.
O diretor ainda revelou que o próprio Renato Aragão convenceu alguns artistas a não gravarem depoimento para o seu documentário. “O que ele conseguiu fazer foram pessoas que iam me dar entrevista e ele conseguiu convencer a não dar, isso aconteceu com a Xuxa, a Xuxa ia me dar entrevista e ele não deixou, o Roberto Guilherme, que é o sargento pincel, o Dedé e eu suspeito que o Carlos Alberto de Nóbrega, que seriam nomes muito importantes”, contou.